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Uma história em transformação

Conciliando teoria com a prática, através de laboratórios e campos experimentais na fazenda-escola, o Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, de Apucarana, tem cativado, desde sua fundação em 1958, gerações. Em seis décadas de história, a instituição se r

Da Redação

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Uma história em transformação
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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.01.2019, 08:00:00 Editado em 27.01.2019, 09:37:51
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Conciliando teoria com a prática, através de laboratórios e campos experimentais na fazenda-escola, o Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, de Apucarana, tem cativado, desde sua fundação em 1958, gerações. Em seis décadas de história, a instituição se reinventa de acordo com as a mudança de costumes do campo e, principalmente, com as novas tecnologias.

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O diretor pedagógico do Colégio Agrícola, professor Anderson Bellini, avalia, diante da própria experiência pessoal, que o campo não é o mesmo de sua juventude. Hoje em dia, uma casa na zona rural, por exemplo, tem, no mínimo, água encanada, energia elétrica e banheiro com bacia sanitária. Bem diferente de outrora, tempo dos velhos mictórios, lampiões e duchas de chuveiro de latão. Isso sem falar em telefone e internet. Para resgatar essa memória, a escola acaba de criar a Casa Rural Clóvis Koval - um museu que está em construção e leva o nome de um antigo funcionário do colégio e que abriga um acervo com peças que remetem à história da agricultura e a vida do homem do campo.

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Do lado de fora das casas, as mudanças também são expressivas. O melhoramento de sementes e os novos maquinarias aumentaram significativamente a produção agrícola. A mesma tecnologia também melhorou os rebanhos, observa Bellini. “O campo é uma área promissora principalmente nas novas fronteiras agrícolas”, garante. 

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Porém, as transformações não afastaram os jovens do campo. Pelo contrário, têm conquistado. E não só os jovens, mas também os pais, que têm voltado aos bancos escolares para se atualizarem diante das novas tecnologias. Depois da adoção do curso subsequente – que oferta apenas a parte técnica para alunos que já tem o ensino médio -, o colégio tem acompanhado um novo fenômeno, abrigando em suas salas pais e filhos.

Um exemplo dessa busca para acompanhar o dinamismo da agropecuária, envolve Kevin Brian Rosseto, de 16 anos, que faz curso de técnico em agropecuária em modalidade integral, e a mãe, Andréa de Cássia Rosseto, de 40 anos, que faz o mesmo curso na modalidade subsequente, com duração de apenas um ano e meio. Os dois são de São Pedro do Ivaí.

E foi Kevin que incentivou a mãe a voltar a estudar. Os dois moram durante a semana em Apucarana e, aos finais de semana, retornam para São Pedro do Ivaí, onde aplicam o que aprendem no Colégio Agrícola na pequena propriedade da família. Ela conta que se interessou pela agricultura, e ele pela pecuária. “A agricultura antes era algo muito sofrido para o trabalhador rural. Com o conhecimento mais técnico, isso tem mudado um pouco. O importante é melhorar a qualidade dos processos para que a pequena propriedade também possa sobreviver”, diz Andréa.

Mãe e filha, Gisele Maria do Prado Hashimoto, 47 anos, e Thaís do Prado Hashimoto, 19 anos, são de Arapongas e, diferente de Kevin e Andréa, sempre moraram na cidade. O contato com o campo vem da família, que trabalha com gado leiteiro. Apesar da família ter propriedade, as duas nunca tinham se interessado pelas práticas no campo até visitarem uma edição da Expoagri, feira promovida todos os anos pelo Colégio Agrícola que serve como um cartão de visitas da instituição e mostra o trabalho desenvolvido na escola para alunos em potencial.

Thaís, que também faz curso superior de Agronomia no período noturno, garante que o empenho vale a pena. Atualmente, quando chega à propriedade do avô, não é só para olhar de longe, ela coloca a “mão na massa”. “É uma experiência muito positiva, que me proporciona um aprendizado novo a cada dia”, diz.



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