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Em comemoração ao Novembro Azul, mês dedicado a prevenção do câncer de próstata, a Unidade de Oncologia do Hospital da Providência orienta sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens e é considerado uma doença da terceira idade. “O câncer de próstata é um câncer maligno e afeta homens a partir dos 45 anos, entre os sintomas o paciente pode ter o aumento anormal da próstata, quadro de retenção urinária, tendo que realizar muita força para começar a urinar”, explica o médico oncologista clínico do Hospital da Providência, Dr. Cristiano Argenti.
Apresentados os sintomas, deve-se procurar um especialista para serem realizados os exames e diagnóstico correto. “É preciso a realização de um exame chamado PSA, feito através da coleta de sangue, se o resultado apresentar alguma alteração, efetuamos alguns exames mais específicos, como o de toque, que verifica a consistência da próstata, morfologia, ou seja, sua forma, sendo este um exame essencial para o diagnóstico”, diz Dr. Cristiano.
Vencendo a luta contra o câncer de próstata
Edison Proença Carvalho, tem 45 anos e há cerca de seis meses descobriu que tem câncer de próstata. “Eu vim para o ‘Providência’ com dores nos ossos porque meu câncer já tinha se espalhado, mas na próstata eu não sentia dor e não imaginava que estava com câncer”, explica Edison.
De acordo com o médico urologista Guilherme Storer, o diagnóstico precoce aumenta em 90% as chances de cura. ”Na maioria das vezes o câncer de próstata apresenta sintomas quando já está em estado mais avançado e é imprescindível que se realize os exames para prevenção e detecção precoce. Negros ou com histórico de câncer na família devem realizar os exames a partir de 45 anos e demais a partir dos 50 anos”, explica médico.
Conhecido por estar sempre bem-humorado, Edison leva palavras de encorajamento para os pacientes da Unidade. “Quando fui diagnosticado, houve a dificuldade de contar aos familiares, mas recebi todo o apoio necessário, eu chego em casa, eles me abraçam e dizem que vai dar tudo certo”, comenta.
De acordo com o Dr. Cristiano Argenti, um dos médicos que realizam seu tratamento, é muito importante manter-se positivo. “O tratamento como o que Edison faz, não é fácil e ele encarando as coisas de uma forma mais positiva, consegue ter uma tolerância maior neste processo”, comenta.
Para o paciente, a assistência da Unidade também o ajuda a encarar melhor sua doença. “ Somos muito bem tratados, o atendimento da coordenação, enfermagem, psicologia e médicos me dão forças para continuar. O meu médico é uma pessoa muito positiva, ele me abraça e isso me ajuda e, acredito em um Deus Todo Poderoso, que me auxilia a passar por isso”, comenta Edison.
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