O Tribunal do Júri se reuniu nesta terça-feira (28) no plenário do Fórum Desembargador Clotário de Macedo Portugal, da Comarca de Apucarana, e condenou Antônio Pinheiro da Silva (idade não informada) a 20 anos de prisão por ser mandante de assassinato. O réu foi intimado em edital e não foi ao julgamento, mas teve a prisão preventiva decretada ao final do Júri .
De acordo com denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), Antônio teria encomendado a morte de Josimar Jovelino Nora, que na época do crime, ocorrido no final da noite de 17 de abril de 2005, vivia com Bete de Almeida, de 34 anos, ex-companheira do acusado de ser o mandante do assassinato. A mando de Antônio, um rapaz contratou outros dois jovens (um deles ainda menor) e deu a arma para a dupla matar Josimar, que foi baleado na boca, mas não morreu.
O crime
O fato aconteceu em imóvel na Rua Adílson Zanoni, no Jardim Marissol (zona leste de Apucarana). Mas durante a consumação do plano quem apareceu primeiro na janela foi Bete de Almeida, que acabou baleada e morta por engano.
Na sequência, um dos jovens contratado para matar Josimar foi atrás dele e também o baleou, mas o homem conseguiu se recuperar das lesões na boca.
Pouco depois do crime, policiais militares do Serviço Reservado (P2) apreenderam o menor apontado como executor do crime, seu comparsa e o rapaz que teria contratado os matadores a mando de Antônio Pinheiro da Silva, que residia em Presidente Prudente, interior de São Paulo.
Um terceiro rapaz envolvido em vários homicídios em Apucarana e que também teria participado do plano conseguiu fugir e acabou morto em São Paulo.
Confissão
Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, os dois detidos confessaram participação no crime a apontaram Antônio Pinheiro da Silva como mandante. A arma usada pelos matadores foi apreendida na casa do rapaz que contratou os executores do crime, que foi preso na ocasião.
O júri foi presidido pelo juiz Osvaldo Soares Neto e na acusação trabalha o Promotor de Justiça Eduardo Augusto Cabrini. A defesa está a cargo do advogado Carlos Sales, de Presidente Prudente (SP). A segurança no Fórum ficou a cargo do sargento Antonio Heleno da Silva.
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