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Levantamento vai mapear pontos críticos do trânsito em Apucarana

A Prefeitura de Apucarana está mapeando a cidade com o intuito de identificar os pontos mais críticos do trânsito local. Só neste ano, foram 526 acidentes no perímetro urbano em 2018, sendo os mais graves acontecendo fora da região central da cidade. Os t

Da Redação

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Levantamento vai mapear pontos críticos do trânsito de Apucarana - Foto: Reprodução/Tribuna do Norte
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Levantamento vai mapear pontos críticos do trânsito de Apucarana - Foto: Reprodução/Tribuna do Norte
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.08.2018, 09:02:00 Editado em 21.08.2018, 09:09:11
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A Prefeitura de Apucarana está mapeando a cidade com o intuito de identificar os pontos mais críticos do trânsito local. Só neste ano, foram 526 acidentes no perímetro urbano em 2018, sendo os mais graves acontecendo fora da região central da cidade. Os técnicos do município vão levantar informações relacionadas a fluxo, condição de pavimento e sinalização no centro e nos bairros. 

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O trabalho vem sendo desempenhado por uma equipe do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), que tem se deslocado até as ruas mais movimentadas da cidade.De acordo com o superintendente de Trânsito, Transporte e Segurança do Idepplan, Carlos Mendes, o mapeamento irá basear o trabalho da prefeitura para aumentar a segurança e reduzir os acidentes. “A equipe da prefeitura está fazendo um trabalho técnico, de engenharia de tráfego, com o intuito de reduzir problemas no trânsito da cidade”, destaca.

De acordo com a Polícia Militar (PM) de Apucarana, foram registrados 526 acidentes no perímetro urbano de Apucarana em 2018. A maioria deles aconteceu no centro. Porém, os mais graves, com registro de óbitos e feridos graves, começam a migrar para áreas residenciais. O estudo da PM levanta apenas os casos de óbitos no local do acidente. Por este critério, foram registradas fez três mortes no período, todas em bairros distantes da região central.A morte mais recente foi registrada nesta segunda-feira. Um ciclista de 41 anos foi atropelado por um caminhão na Avenida Central do Paraná, no Jardim Ponta Grossa.

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O primeiro caso registrado no ano ocorreu em fevereiro, na Rua Denhei Kanashiro, no Jardim Aeroporto. Um jovem de 23 anos perdeu o controle de uma motocicleta e se chocou contra um ponto de ônibus. Em julho, outro motociclista perdeu a vida, desta vez na Rua Ouro Verde, próximo ao Núcleo Habitacional Marcos Freire. Ele se chocou contra um poste.

“No centro, existem mais veículos, gerando um maior número de acidentes. Mas, exatamente por ter mais carros, a velocidade empregada não é alta, fazendo com que os acidentes tenham menor gravidade. Nos bairros, os motoristas se sentem mais dispostos a empregarem uma velocidade maior, fazendo com que a seriedade dos acidentes seja maior”, explica Carlos Mendes.

‘Oswaldo Cruz’ está entre as ruas avaliadas
Por aliar características tanto do centro quanto dos bairros, as vias de interligação são aquelas que estão sendo observadas com maior atenção. A Rua Oswaldo Cruz é uma delas. Só nesta semana, dois acidentes graves foram registrados na mesma esquina, no cruzamento com a Rua Gastão Vidigal.Na segunda-feira (13), dois veículos colidiram no cruzamento e um dos carros quase invadiu um bar. No dia seguinte, uma adolescente de 15 anos foi atropelada no mesmo local. Ela também foi encaminhada ao hospital, com ferimentos leves.

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“Este é um cruzamento bem movimentado e com muitos acidentes. Pelo menos uma vez por mês acontece. Sempre tem um motorista que está com pressa e não respeita a sinalização, ou alguém estaciona em local proibido, dificultando a visão. Acho que restringir o estacionamento em um dos lados poderia ser uma boa ideia, além da instalação de semáforos em pontos específicos”, diz João Guilherme Stoppa, advogado com escritório no cruzamento citado.Outros pontos também são perigosos, como o cruzamento com a Rua Bandeirantes. A assistente financeira Íria Carla Costa, que trabalha no local, afirma que um dos problemas é a alta velocidade dos carros. “Outro é a falta de atenção dos motoristas. Acredito que a Rua Bandeirantes deveria ser mão única”, opina.

O cruzamento com a Rua Professor Erasto Gaertner também é problemático. “É perigoso porque tem gente que não respeita a preferencial e cruza a rua sem se preocupar. O perigo aumenta por causa do grande movimento de alunos do colégio”, afirma a empresária Siara de Cássia Teixeira.Carlos Mendes, do Idepplan, explica que a Rua Osvaldo Cruz está sendo analisada. “Estes cruzamentos nos preocupam. São várias esquinas com intenso movimento de carros e pessoas. Precisamos analisar com calma para resolver os problemas, mas sem ‘travar’ a rua”.

Fonte: Tribuna do Norte - Diário do Paraná

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