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Apucarana passa a contar com serviço de cirurgia bariátrica minimamente invasiva

Um dos reflexos do crescimento da obesidade no Brasil é a busca – cada vez maior – por tratamentos para redução de peso. Neste cenário, o número de cirurgias bariátricas realizadas entre os anos de 2012 e 2017 aumentou 46,7%.De acordo com a mais recente p

Da Redação

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Dr. Luciano Dutra e Dr. Nicolas Lamas farão a primeira cirurgia bariátrica por videolaparoscopia em Apucarana. (Foto - TNOnline)
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Dr. Luciano Dutra e Dr. Nicolas Lamas farão a primeira cirurgia bariátrica por videolaparoscopia em Apucarana. (Foto - TNOnline)
Escrito por Da Redação
Publicado em 13.07.2018, 09:55:00 Editado em 13.07.2018, 16:57:55
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Um dos reflexos do crescimento da obesidade no Brasil é a busca – cada vez maior – por tratamentos para redução de peso. Neste cenário, o número de cirurgias bariátricas realizadas entre os anos de 2012 e 2017 aumentou 46,7%.

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De acordo com a mais recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) foram realizadas 105.642 mil cirurgias no ano de 2017 no país, 5,6% a mais do que em 2016, quando 100 mil pessoas fizeram o procedimento no setor privado.

E os números são crescentes: em 2015 foram realizadas 93,5 mil cirurgias; em 2014, o número foi de 88 mil procedimentos; em 2013, 80 mil cirurgias e, em 2012, 72 mil cirurgias.

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Na região, graças à popularização da intervenção e mudanças no sistema de encaminhamento, a demanda pela intervenção via Sistema Único de Saúde (SUS) disparou. Segundo dados da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana e 22ª RS de Ivaiporã, entre 2016 e 2017, o número de encaminhamentos mais que dobrou na região.

No ano passado, as duas regionais encaminharam 275 pacientes para atendimento em hospitais de referência do estado. O número é 108% maior que o registrado em 2016, que somou 132 encaminhamentos. 

A novidade para a região é que agora Apucarana passa a contar também com o serviço de cirurgia bariátrica por videolaparoscopia. Quem apresenta o procedimento são os cirurgiões Nicolas Lamas (CRM 20949) e Luciano Dutra (CRM 17280). Com equipamentos próprios eles estreiam a modalidade neste sábado (14) no Hospital da Providência.
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A cirurgia minimamente invasiva é realizada apenas por convênio médico ou particular, já que o SUS oferece somente a opção convencional. O procedimento custa em média R$ 15 mil.

Doutor Nicolas e Luciano farão as duas primeiras cirurgias bariátricas por vídeo na cidade amanhã cedo. As pacientes são mulheres, uma com 44 anos e a outra com 62 anos. A primeira intervenção está marcada para às 08h e até o meio-dia, estima-se que os dois procedimentos já tenham sido finalizados.

Os médicos atuam juntos na cirurgia, cada qual em em diferentes modalidades. Doutor Nicolas vai operar no modo bypass que implica na redução do estômago e alteração do intestino, enquanto Doutor Luciano aplica a técnica sleeve, que por sua vez diminui o volume do estômago em forma um tubo gástrico, sem afetar o intestino. Eles compartilham seus conhecimentos durante a cirurgia e um auxilia o outro.

O pós operatório é bastante parecido, e em razão de os dois serem feitos por vídeo a recuperação é considerada mais rápida. Nos primeiros 15 dias, os pacientes devem seguir uma dieta liquida restritiva. Após esse período é iniciada a ingestão de alimentos pastosos, e depois de 30 dias o paciente começa a voltar à rotina normal, respeitando suas limitações. O estomago passa agora a aceitar cerca de 150 ml de alimento. 

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Segundo dr. Nicolas e Luciano, a cirurgia é recomendada a pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 quando associado a doenças, e acima de 40 sem a necessidade de nenhuma outra enfermidade.
A pessoa que passa pelo procedimento costuma perder cerca de 70% do sobrepeso nos dois anos seguintes. Após esse período há uma estabilidade no ritmo de emagrecimento, que é quando a maioria dos pacientes já conseguiu eliminar quase todos os quilos extras. 

Dr. Nicolas alerta que embora a cirurgia seja um tratamento para obesidade, ela não é a única responsável pelo fim da doença. “Ela não está relacionada apenas ao tamanho do estomago, é necessário que esse paciente tenha acompanhamento psicológico, que volte a praticar atividades e mude seu comportamento”, aponta ele, que também garante que há sim pessoas que voltam a engordar quando atingem o período de estabilidade, por não alinhar todas essas necessidades.

O acompanhamento nutricional, inclusive, deve ser feito pelos pacientes durante todo o período de sua vida. “Em especial para checar os níveis de vitaminas, porque há uma disposição maior a desenvolver anemia”, explica o cirurgião.

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