Representantes de onze partidos políticos assinaram nesta semana, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, termo de colaboração com o objetivo de combater e evitar a proliferação de notícias falsas, as chamadas “fake news”, durante o período de campanha eleitoral neste ano.
A Justiça Eleitoral também estará de prontidão para receber as denúncias, analisar cada caso e tomar as medidas cabíveis de acordo com a Resolução nº 23.551/2017 que regulamenta a propaganda eleitoral de 2018.
Para a juíza Carolline de Castro Carrijo, responsável pela 28ª Zona Eleitoral da Comarca de Apucarana, as notícias falsas durante a campanha eleitoral trazem grandes prejuízos aos candidatos e precisam ser combatidas não apenas pelos partidos políticos e o Poder Judiciário, assim como também pelos próprios eleitores e a população de modo geral. Ela assinala que a manipulação da notícia visa apenas tirar o foco do eleitor da campanha eleitoral, num momento de escolha dos governantes. E isso acaba prejudicando determinado concorrente.
Carolline Carrijo observa que o eleitor nunca teve acesso à informação quanto tem hoje, seja pelos veículos comuns de comunicação, seja pelas redes sociais. Neste aspecto, a proposta é que haja uma educação virtual do eleitor, de forma que ele possa analisar bem todas as notícias que são divulgadas. “O eleitor tem que sair da bolha social, tem que buscar outras fontes legítimas de informação, não apenas ficar aceitando as notícias que chegam até ele”, aconselha. Da mesma forma o eleitor tem que procurar saber quem escreveu determinada notícia, a credibilidade de quem escreveu e a veracidade da informação.
Leia a reportagem completa na edição deste domingo (10), do jornal Tribuna do Norte.
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