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Sétimo dia de greve com manifestações em Apucarana e região

A greve dos caminhoneiros completou o sétimo dia com manifestações na região. Motoristas que passaram pela BR-376, em Apucarana na altura do Posto Catarina, se depararam com tratores de agricultores que apoiam a causa. Outros pontos de protesto se mantém

Da Redação

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Tratores e outros veículos estavam estacionados às margens da BR-376, na altura do posto cataria. Foto: TNOnline
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Tratores e outros veículos estavam estacionados às margens da BR-376, na altura do posto cataria. Foto: TNOnline
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.05.2018, 08:01:00 Editado em 27.05.2018, 16:26:56
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A greve dos caminhoneiros completou o sétimo dia com manifestações na região. Motoristas que passaram pela BR-376, em Apucarana na altura do Posto Catarina, se depararam com tratores de agricultores que apoiam a causa. Outros pontos de protesto se mantém na região.  

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Em Borrazópolis, na saída para Faxinal, os caminhoneiros receberam apoio da população em geral, em especial dos produtores rurais e de uma equipe de moto cross. 

Sétimo dia de greve com manifestações em Apucarana e região
Foto por Reprodução
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Reflexos
A cada dia que passa, a greve dos caminhoneiros tem atingido mais setores. Além da falta de gás de cozinha e combustíveis, a situação começa a afetar supermercados. Alguns produtos, como leite, hortifrúti e pão, já estão em falta ou próximos de terminar nos supermercados de Apucarana.

Em Arapongas, o transporte coletivo está sendo restringido a partir deste domingo (27). Para evitar maiores impactos, o Governo Federal determinou o uso das Forças Armadas até o dia 4 de junho. Apesar da ordem, novas manifestações foram registradas sábado (26) na região, que soma onze pontos de bloqueio.

Exército
O 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), sediado em Apucarana, afirmou em nota divulgada no sábado (26) que a tropa está em condições de ser empregada em reforço às ações federais e estaduais, de escolta ou desobstrução de vias. No entanto, nenhuma ordem em relação a essa atuação foi dada.

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Fábio da Silva, sub-gerente de um supermercado de Apucarana, afirma que alguns produtos já estão em falta. “Os produtos que mais estão sendo afetados com a paralisação dos caminhoneiros são os da seção de hortifrúti. O leite integral também está faltando, pois só temos o desnatado ainda nas gôndolas. O pão, que vem de caminhão da matriz de Maringá, está preso no bloqueio. Caso a paralisação continue, outros produtos podem vir a faltar também”, comenta.

A reportagem consultou junto aos postos de combustíveis que apenas alguns estabelecimentos ainda possuem diesel. Etanol e gasolina estão esgotados. 

Na tarde de sábado, o Posto V Brambilla informou aos consumidores que receberia uma carga de gasolina que seria escoltada até o estabelecimento. Contudo, o combustível seria destinado apenas para o abastecimento de veículos de departamentos públicos como ambulâncias e viaturas policiais, por exemplo.

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Desabastecimento
De acordo com o gerente do Supermercado Alvorada, Amadeus de Lima, a a paralisação interrompeu fornecimento de produtos.

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"Se não encontramos outra alternativa para reabastecer, provavelmente nossas três lojas terão falta de produtos", disse Lima. 

Desbloqueio
Na noite de sábado (26), o ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que praticamente a metade das rodovias bloqueadas no País foram liberadas.  Ele atualizou na noite de hoje (26) os números sobre a greve e disse que existem 566 pontos de bloqueio parcial de estradas, enquanto outros 524 pontos foram liberados pelas forças de segurança.

"Um número praticamente meio a meio entre aquelas que se encontram liberadas e interditadas”, disse o ministro durante entrevista à imprensa no Palácio do Planalto. “Tivemos seis casos em que o desbloqueio não se deu de foma negociada, em que tivemos que utilizar o choque da Polícia Rodoviária Federal, porem sem vítimas”, acrescentou Jungmann.

Desde o início da paralisação de caminhoneiros, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) emitiu 400 autos de infração, com multas que somam R$ 2,03 milhões, correspondente a infrações de trânsito.

Sétimo dia de greve com manifestações em Apucarana e região
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(Manifestantes continuam nas rodovias protestando pacificamente. Foto: TnOnline)

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