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Paralisação não vai afetar segurança pública em Apucarana, garante polícia

O comando do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e a chefia da 17ª Subdivisão Policial (SDP) asseguraram nesta quinta-feira que não vai faltar combustível para o trabalho de segurança pública no município por conta da greve dos caminhoneiros, que entre

Da Redação

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Greve dos caminhoneiros não vai afetar segurança pública em Apucarana, garante polícia - Foto: TNONLINE/imagem ilustrativa
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Greve dos caminhoneiros não vai afetar segurança pública em Apucarana, garante polícia - Foto: TNONLINE/imagem ilustrativa
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.05.2018, 08:29:00 Editado em 24.05.2018, 13:34:38
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O comando do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e a chefia da 17ª Subdivisão Policial (SDP) asseguraram nesta quinta-feira que não vai faltar combustível para o trabalho de segurança pública no município por conta da greve dos caminhoneiros, que entre no quarto dia hoje.

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De acordo com o comando da PM, foi providenciada uma reserva tática de combustível para não comprometer a logística da corporação, já prevendo possível desabastecimento por conta da mobilização nacional dos motoristas para protestar contra o elevado preço do óleo diesel. 

"Também providenciamos reserva de alimentação e outros itens para a tropa porque o policiamento é realizado durante 24 horas por dia e não podemos parar nunca, pois a sociedade não pode ficar desprotegida", afirma o sargento o sargento Claudio Gonçalves da Silva, do setor de comunicação social do 10º BPM.

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Polícia Civil
O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), José Aparecido Jacovós, também se antecipou quando a greve dos caminhoneiros era iminente e também reservou combustível para a realização do trabalho da Polícia Civil.

"Já prevendo uma situação de desabastecimento, reservamos combustível necessário para garantir o serviço de segurança pública, embora minha opinião pessoal é de que os caminhoneiros estão certos em suas reivindicações", afirmou Jacovós.

Samu
A direção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também relatou que o combustível necessário para os deslocamentos das ambulâncias foi estocado para não comprometer o trabalho das equipes do órgão.

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Paraná tem mais de 150 bloqueios
De acordo com dados das polícias rodoviárias Federal (PRF) e Estadual (PRE), divulgados no início da noite de ontem (23), são ao todo 158 pontos de bloqueio nas estradas do Paraná, sendo 101 em rodovias estaduais e 57 em rodovias federais. Os protestos acontecem em todo o país e têm como principal reivindicação a redução nos preços dos combustíveis. De acordo com os caminhoneiros, as manifestações acontecem por tempo indeterminado.

Região
Na região, são pelo menos seis bloqueios em cinco rodovias. Ontem, um guindaste foi utilizado para içar um trator na paralisação da BR-369, no distrito de Aricanduva, entre Apucarana e Arapongas. O proprietário do guindaste, Antônio Augusto Gomes, disse que utilizou o maquinário como forma de apoiar a greve. “Estamos sendo explorados e desrespeitados pelo governo. A greve é a única esperança que o país tem para voltar a progredir”, disse.

Produtores rurais do Vale do Ivaí também aderiram ao movimento. Desde anteontem, maquinários agrícolas foram colocadas juntos ao trecho de interdição, na PR-466, em Jardim Alegre. Conforme Donizete Pires, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ivaiporã, a demanda pelo combustível no setor agrícola é grande. Hoje, o setor é responsável pelo consumo de mais de 15% do óleo diesel vendido no Brasil. “Estamos indignados com os preços praticados e somos solidários às paralisações dos caminhoneiros”.

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'Tá muito caro, aumenta a cada dia'
"O grande problema que o país está atravessando, não só com o caminhoneiro, é o problema do combustível. Tá muito caro, aumenta a cada dia. No caso do transportador autônomo, tem que tirar os penduricalhos, que são o PIS/Cofins e a Cide [impostos]", afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCam), José da Fonseca Lopes em coletiva de imprensa após a reunião com o governo. O governo chegou a pedir uma trégua de três dias aos caminhoneiros, mas o prazo acordado foi até a próxima sexta-feira (25), sem interrupção do movimento.

Segundo a associação de caminhoneiros, só será permitido o transporte de produtos perecíveis, carga viva, medicamentos e oxigênio hospitalar. Uma nova reunião entre governo e representantes dos transportadores está marcada para esta quinta-feira (24), às 14h, no Palácio do Planalto. 

"Se até sexta-feira não acontecer nada, aí lamentavelmente vai parar tudo. Não vai funcionar mais nada", assegurou Fonseca Lopes, presidente da ABCam, entidade que, segundo ele, representa cerca de 700 mil caminhoneiros, 60 sindicatos e 7 federações.

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