Diretórios do Partido Socialista e Liberdade (PSOL) de Apucarana e do Paraná manifestaram ontem pesar pela morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, assassinados na noite de quarta-feira, no Rio de Janeiro. Ontem, no final da tarde, foram realizadas vigílias em todo o País, condenando o crime praticado contra os integrantes do partido. Em Apucarana a vigília aconteceu na Praça Rui Barbosa, às 17 horas, com a participação da militância e representantes de movimentos sociais.
Eleita vereadora do Rio de Janeiro, Marielle era um dos melhores quadros do PSOL carioca, segundo Alex Júlio Barbosa, secretário do diretório de Apucarana. “Ativista negra e feminista, ela lutava por uma sociedade mais justa e igualitária perante aos seus, desempenhando um papel de extrema relevância nos direitos humanos”, diz.
Alex Barbosa observa que Marielle e Anderson foram brutalmente assassinados anteontem à noite, num crime que traz tristeza e indignação. Barbosa lembra que, nesta semana, Marielle havia denunciado práticas criminosas das forças policiais em Acari, zona norte carioca, e há sérios indícios de que seu assassinato está diretamente ligado com estas denúncias. Ou seja, um crime político.
“Mas o ideal dela não morre, a luta continua e não nos calarão”, disse Alex.Em Londrina, o diretório do PT manifestou que se trata de crime com características de encomendado. Nota assinada pelo seu presidente Odarlone Orente, afirma tratar-se de “uma violência que acontece no mesmo estado sob intervenção militar, levada a cabo pelo governo golpista de Michel Temer, a quem deve ser atribuída toda responsabilidade de mais um crime contra todos aqueles e aquelas que ousam desafiar a brutalidade, a intolerância e o mau caratismo”.
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