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Empresas investem para se adequar às novas regras de prevenção de incêndios

A decisão, nesta semana, do o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que determinou que os quatro réus do incêndio que matou 242 jovens na boate Kiss em 2013 não serão julgados por um júri popular, reacendeu a discussão a respeito de prevenção. Desde a

Da Redação

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  Empresas investem para se adequar às novas regras de prevenção de incêndios
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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.03.2018, 10:42:00 Editado em 05.03.2018, 10:43:18
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A decisão, nesta semana, do o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que determinou que os quatro réus do incêndio que matou 242 jovens na boate Kiss em 2013 não serão julgados por um júri popular, reacendeu a discussão a respeito de prevenção. Desde a tragédia, o Corpo de Bombeiros passou a adotar uma postura de rigor na exigência do cumprimento das medidas do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico. A instituição corporativa passou a orientar e regularizar obras novas e já existentes, sejam elas comerciais ou residenciais. 

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A tragédia levou à revisão e atualização do Código de Segurança do Corpo de Bombeiros. O código determina que a maioria das edificações comerciais e os prédios residenciais têm a obrigação de elaborar o Plano de Segurança contra Incêndio e Pânico (PSCIP), que contém todos os elementos formais exigidos pelo Corpo de Bombeiros com as medidas de segurança para prevenção e combate a incêndios e situações de pânico necessárias em uma edificação. 

“Pode excluir a necessidade de apresentar medidas de segurança nas edificações de uso residencial exclusivamente unifamiliares e as localizadas no pavimento superior de ocupação mista com até dois pavimentos, desde que possuam acessos independentes”, explica o comandante do Corpo de Bombeiros de Apucarana, major Roberto Geraldo Coelho. 

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Segundo o major Coelho, o projeto deve conter dispositivos de segurança para que, em caso de incêndios, pânico, fumaça, explosão, liberação de gases, vazamento de combustíveis ou substancias tóxicas, haja um plano ou rota de fuga para as pessoas que estão naquele ambiente. 

“Entre as principais exigências estão as saídas de emergência, controle de materiais de acabamento e revestimentos, que devem ser resistentes ao fogo e sistema de alarme de incêndio. Isso é o mínimo que os locais devem apresentar”, ressalta. 

A sede Associação Cultural Esportiva Apucarana (Acea), local onde acontece anualmente a Festa da Cerejeira, por exemplo, teve que passar por algumas adequações no ano passado e ainda continua realizando algumas mudanças exigidas pelo Corpo de Bombeiros. 

“Tivemos que nos adequar, colocando corrimão e portas de saída, mudamos também nossa central de gás, que é embutida e fica longe do lugar da festa, além de outras mudanças que estamos realizando antes do evento”, comenta o presidente da Acea, Keniti Ishida. Para dar mais segurança aos eventos, a Acea também instalou uma central de alarme de incêndio e está providenciando a instalação de hidrantes.

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