Um levantamento pela Tribuna do Norte aponta que 28 crianças e adolescentes estão atualmente em lares temporários em Apucarana. Todas elas tiveram que sair de suas casas para fugir de uma realidade imprópria, que muitas vezes envolve abuso, violência e uso de entorpecentes por aqueles que deveriam ser seus principais protetores. Hoje, três programas acolhem e direcionam estes jovens. Um quarto projeto está sendo desenvolvido e deve entrar em funcionamento neste ano.
Situações de risco para menores de idade são geralmente identificadas pelo Conselho Tutelar, mas as crianças são retiradas do convívio familiar apenas com decisão da Justiça. Em Apucarana existem duas entidades de acolhida. O Lar Sagrada Família, entidade filantrópica, recebe crianças entre zero e 12 anos. Acima desta idade, quem cuida é a Casa Lar, gerida pela Prefeitura.A diretora de ação social do Lar Sagrada Família, Aída Assunção, explica o trabalho desenvolvido pela entidade, que hoje cuida de 12 crianças.
“Há um grande fluxo de crianças entrando e saindo da entidade. Já tivemos menos crianças e também já estivemos perto de nossa capacidade máxima, de 20 crianças. Mesmo assim, buscamos sempre dar a maior atenção e carinho a todos eles, que infelizmente são vítimas de um ambiente impróprio”.A entidade recebe ajuda da prefeitura, mas a maior parte dos custos é coberta através de doações. Atualmente, o espaço passa por uma reforma, toda custeada pela comunidade.
“São crianças que precisam de amor e cuidado. Cada história nos toca profundamente. Mas sabemos que, por mais grave que seja o caso, pai e mãe são insubstituíveis. Por isso, nossa missão, na verdade, é tentar mostrar que o mundo é muito maior do que aquele sofrimento que eles passaram”, diz Aída.Já na Casa Lar estão quatro adolescentes entre 13 e 18 anos incompletos.
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