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Trabalhadores protestam em Apucarana; MST abre cancelas de pedágio em Arapongas

Várias categorias de trabalhadores realizam, nesta segunda-feira (19), uma série de mobilizações para protestar contra a reforma da Previdência. A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do governo federal, deveria aconter hoje, mas saiu da pa

Da Redação

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Até uma réplica de caixão funerário foi usada em Apucarana para manifestar contrariedade em relação à Reforma da Previdência Foto: TNONLINE​\
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Até uma réplica de caixão funerário foi usada em Apucarana para manifestar contrariedade em relação à Reforma da Previdência Foto: TNONLINE​\
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.02.2018, 10:08:00 Editado em 19.02.2018, 12:25:39
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Várias categorias de trabalhadores realizam, nesta segunda-feira (19), uma série de mobilizações para protestar contra a reforma da Previdência. A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do governo federal, deveria aconter hoje, mas saiu da pauta da Câmara dos Deputados na última semana por causa da intervenção no Rio de Janeiro.

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Em Curitiba, a partir das 8h, uma concentração foi realizada na esquina da Rua João Negrão com a Marechal Deodoro. De lá, segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Paraná, os trabalhadores seguiram para a prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na Praça Santos Andrade. 

A maioria dos manifestantes são bancários, vigilantes, professores e petroleiros. As 14h, deve haver panfletagem e manifestação na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Conforme os trabalhadores, nenhum serviço deve ser afetado, pois as mobilizações são pontuais.

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Em Apucarana (norte do Paraná), bancários, professores e integrantes de outras categorias profissionais foram até a Praça Rui Barbosa para protestar. Até uma réplica de caixão funerário foi usada para manifestar contrariedade em relação à Reforma da Previdência. Os manifestantes realizaram uma caminhada em volta das duas praças mais centrais da cidade. 

Já em Maringá, também no norte do Estado, o escritório político do Ministro da Saúda, Ricardo Barros, foi invadido por manifestantes.


						
							Trabalhadores protestam em Apucarana; MST abre cancelas de pedágio em Arapongas
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"A mobilização foi convocada pelas centrais sindicais em todo o País e a Frente Brasil Popular organiza o movimento de luta contra a Reforma da Previdência, que vai tirar direitos e prejudicar, principalmente a parte da população mais pobre e mais carente e ainda as mulheres", afirma a professora a Marlene Aparecida Pavani, presidente da APP-Sindicato em Apucarana.


						
							Trabalhadores protestam em Apucarana; MST abre cancelas de pedágio em Arapongas
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As cancelas do pedágio foram abertas pelo MST e os motoristas
passam sem pagar a tarifa em Arapongas - Foto: PRF

MST abre pedágio em Arapongas
Em Arapongas, Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), se concentraram na praça de pedágio da BR-369. As cancelas foram abertas e os motoristas passam sem pagar a tarifa.

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De acordo com as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o movimento afirma que 1 mil integrantes participam da ação, no entanto, a estimativa da polícia é sejam cerca de 300 pessoas.

“A mobilização está crescendo em todo o Brasil. Em São Paulo, por exemplo, os motoristas de ônibus já anunciaram que vão cruzar os braços. Precisamos colocar, definitivamente, um fim nesse projeto que significaria o fim da aposentadoria”, avalia a presidente da CUT Paraná, Regina Cruz.

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Professores participam do protesto
A APP-Sindicato também convocou os professores para a mobilização. A adesão é voluntária. No Paraná, cerca de 1 milhão de alunos voltam às aulas hoje, em 2.148 escolas da rede estadual de ensino. Só em Curitiba são 163 colégios com quase 152 mil estudantes.

O governo do Paraná estima baixa adesão ao movimento e orienta os pais a levarem seus filhos normalmente para a escola. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed), professores que não aparecerem em sala de aula, sem justificativa, terão a falta lançada e os salários descontados.


						
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Discussão adiada
O governo federal pretendia votar a reforma da Previdência nesta segunda-feira, porém, a Constituição não pode ser alterada em caso de intervenção federal – como a que acontece no Rio de Janeiro -, de estado de defesa ou de sítio.

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