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Apucarana registra 5,4% de infestação do mosquito da dengue

A combinação climática de sol e chuva, predominante ao longo de janeiro, proporcionou um ambiente favorável para criadouros do mosquito da dengue. Este fator, na avaliação da Autarquia Municipal de Saúde, contribuiu para o resultado do 1º Levantamento Ráp

Da Redação

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Apucarana registra 5,4% de infestação do mosquito da dengue - Foto - Profeta
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Apucarana registra 5,4% de infestação do mosquito da dengue - Foto - Profeta
Escrito por Da Redação
Publicado em 06.02.2018, 06:33:00 Editado em 06.02.2018, 07:06:31
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A combinação climática de sol e chuva, predominante ao longo de janeiro, proporcionou um ambiente favorável para criadouros do mosquito da dengue. Este fator, na avaliação da Autarquia Municipal de Saúde, contribuiu para o resultado do 1º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 de Apucarana, realizado entre 22 a 26 de janeiro. 

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O Índice de Infestação Predial (IIP) foi de 5,4%, classificando Apucarana na condição de município de alto risco para uma eventual epidemia da dengue. Os resultados dos dois últimos LIRAa de 2017, em agosto e outubro, registraram o percentual de 0,5% e 1,1%, respectivamente. O preconizado pelo Ministério da Saúde é de 1%. 

As condições climáticas, no entanto, não podem ser responsabilizadas sozinhas pelo alto índice de infestação do mosquito da dengue na cidade. Grande parte dos depósitos com larvas do Aedes aegypti está dentro das residências. 

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A maior incidência, 39%, do mosquito transmissor da dengue, febre chicungunha e zika vírus ainda é fruto da ação humana. Está em depósitos de lixo, sucatas e entulhos, descartados de maneira imprópria. 

É também alta a incidência, 26,7%, de larvas em locais de armazenamento de água, como floreiras, vasos reservatórios para animais e garrafas. Um fator que chamou a atenção dos agentes de endemias foi a grande quantidade de tambores para coleta da água da chuva com foco do Aedes aegypti. 

O levantamento para avaliar o índice de infestação do mosquito da dengue divide a cidade em oito regiões. A de situação mais crítica, no entanto, envolve a área do Jardim Colonial, Colégio Agrícola, Unespar/FECEA, Recanto do Lago, Núcleo Habitacional Adriano Correia, 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada, Vila Reis e Monte Sião, onde a incidência de larvas chega a 10,5%, quase que o dobro da média da cidade. 

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Redobrar cuidados
O superintendente da Atenção Básica e responsável pelo setor de endemias, Marcelo Viana de Castro, pede à população que redobre os cuidados na prevenção da dengue. A divisão de controle de endemias da Autarquia de Saúde faz sua parte com visitas domiciliares, realizadas pelos agentes de endemias e comunitários de saúde para detectar focos do mosquito. “Os moradores, no entanto, também precisam estar atentos eliminando pontos que possibilitem o acúmulo de água e locais propícios ao desenvolvimento da larva do Aedes aegypti”, conclama Viana. 

“O trabalho conjunto do poder público e população é a grande saída para mantermos a dengue sobre controle em nosso município”, reforça o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.
Apucarana fechou o último ciclo anual da dengue, avaliado, entre agosto de 2016 e julho de 2017, com apenas dois casos confirmados da doença. Um deles foi autóctone (quando a doença é contraída dentro do município), e o outro importado.

72 notificações
No atual ciclo, iniciado portando em agosto de 2017, foi registrado apenas um caso, autóctone (quando a doença é contraída dentro do município). O diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta, observa que neste período foram registradas 72 notificações, sendo 35 já descartadas através de análise no Laboratório Central do Paraná, em Curitiba. Quanto à febre chicungunha e zika vírus, não há nenhum registro das duas doenças no município.

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