MAIS LIDAS
VER TODOS

Apucarana

Impasse entre sindicatos ‘trava’ reajuste salarial do vestuário em Apucarana

Mais de quatro meses após o início das negociações, o setor do vestuário ainda não chegou a um acordo para o reajuste salarial de 2017-2018 em Apucarana. O setor é o que mais emprega na cidade, responsável por cerca de 7 mil postos de trabalho formais. O

Da Redação

·
Impasse entre sindicatos ‘trava’ reajuste salarial do vestuário em Apucarana
Icone Camera Foto por Reprodução
Escrito por Da Redação
Publicado em 10.01.2018, 13:29:00 Editado em 10.01.2018, 13:30:26
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Mais de quatro meses após o início das negociações, o setor do vestuário ainda não chegou a um acordo para o reajuste salarial de 2017-2018 em Apucarana. O setor é o que mais emprega na cidade, responsável por cerca de 7 mil postos de trabalho formais. O acordo também abrange outros 18 municípios, totalizando mais de 20 mil empregos. De acordo com os sindicatos do setor, acordo ainda não foi fechado por causa de uma diferença de 1%.

continua após publicidade

A data-base da categoria é 1º de setembro. Após várias rodadas de negociações ao longo do último quadrimestre de 2017, as conversas entre os dois sindicatos precisaram ser interrompidas em virtude do recesso de final de ano. O contato foi retomado ontem, mas a data para a próxima rodada de negociações ainda não foi definida.O pedido do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestiário de Apucarana e Região (Stivar) é de 5% de reajuste no piso salarial. Com isto, o piso, que atualmente é de R$ 1.236,40, passaria a R$ 1.298,22. Para aqueles trabalhadores que recebem acima do piso, o reajuste seria de 4%.A presidente do Stivar, Maria Leonora Batista, afirma que o pedido é justo. 

“Acreditamos que este patamar é o que os trabalhadores esperam, em vista do aumento de preços que estamos observando no mercado. Além do mais, acreditamos que o pior período da crise já passou, tanto é que estamos vendo uma recuperação do setor”.Ela aponta que o trabalho nas empresas tem aumentado. 

continua após publicidade

“O trabalhador tem feito mais horas-extra, algumas empresas estão criando novos turnos de trabalho, as demissões pararam e alguns estão contratando. É justo que tenhamos o reajuste que estamos pedindo”.

Já o pedido do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) é um reajuste de 4% para o piso salarial, que passaria para R$ 1.285,86. Para aqueles que ganham mais do que o piso, o reajuste seria de 3%.A presidente do Sivale, Elizabete Ardigo, explica que, em reunião com empresários, foi definido que não haverá alteração no pedido. 

“Além de ser um ano difícil, com a crise econômica, estamos perdendo mercado. A carga tributária no Paraná é mais alta, o que dificulta a nossa situação”, afirma.Ela afirma que o sindicato orientou os empresários a já repassarem um reajuste de 3% aos funcionários para que, quando o acordo for firmado, a mudança não pese tanto no orçamento das empresas. “Esperamos que, até o fim do mês, tenhamos uma definição. Ainda não marcamos a próxima reunião com o sindicato dos trabalhadores, mas acredito que ela deverá ser marcada na próxima semana”.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Apucarana

    Deixe seu comentário sobre: "Impasse entre sindicatos ‘trava’ reajuste salarial do vestuário em Apucarana"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!