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Fruticultura é aposta para elevar VBP regional

O cultivo de frutas pode gerar um Valor Produto de Produção (VBP) até 20 vezes superior das culturas tradicionais. Os grãos, como a soja, resultam em R$ 3.230 de VBP/hectare, enquanto que a uva de mesa gera R$ 66.815 por hectare. O tema foi assunto de deb

Da Redação

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Encontro de secretários de agricultura e prefeitos da região aconteceu nesta terça-feira em Apucarana
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Encontro de secretários de agricultura e prefeitos da região aconteceu nesta terça-feira em Apucarana
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.11.2017, 14:08:00 Editado em 07.11.2017, 14:24:19
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O cultivo de frutas pode gerar um Valor Produto de Produção (VBP) até 20 vezes superior das culturas tradicionais. Os grãos, como a soja, resultam em R$ 3.230 de VBP/hectare, enquanto que a uva de mesa gera R$ 66.815 por hectare. O tema foi assunto de debates nesta terça-feira (07), na Praça do CEU, em Apucarana, reunindo prefeitos, secretários municipais de agricultura e técnicos do Território do Vale do Ivaí. A fruticultura é apontada como uma alternativa rentável para os produtores e prefeituras, pois o VBP é um dos itens que formam a cota-parte do ICMS que retorna para os Municípios. 

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O evento contou com a presença do prefeito de Apucarana, Beto Preto, que esteve acompanhado do vice, Junior da Femac, e também do prefeito de Novo Itacolomi, Moacir Andreola. Também estiveram presentes Marcelo Gomes, coordenador estadual do VBP, o economista Paulo Franzini, do Núcleo Regional da Seab, e Paulo Doreto, que coordena a regulação da emissão de notas fiscais do setor agrícola na Receita Estadual. Atuaram como mediadores do debate Cristóvon Ripol, gerente regional da Emater, e Lúcia Socolovski, coordenadora do Território Vale do Ivaí.
De acordo com o prefeito de Apucarana e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), a fruticultura é uma atividade altamente rentável para os produtores e que traz resultados positivos também para os municípios. “Estamos criando possibilidades técnicas especialmente para a agricultura familiar e que também impactarão na questão da cota-parte do governo do Estado”, afirma Beto Preto, referindo-se aos 25% do “bolo” do ICMS que retorna aos municípios.
Beto Preto afirma que a intenção não é mudar a matriz agrícola da região, mas criar alternativas, promover a diversificação rural e assegurar a permanência das famílias no campo. “Precisamos fazer algo misto entre o cultivo intensivo e extensivo, gerando renda para o agricultor e para os municípios onde ele está inserido”, defende Beto Preto.  
Conforme Paulo Franzini, a fruticultura ainda é pouco representativa na região, respondendo por apenas 1,7% do valor da produção, contra 34,9% de frango, 30,3% de grãos, 12,1% das hortaliças e 8,5% da pecuária bovina. O rendimento da fruticultura por hectare, entretanto, é muito superior ao das atividades tradicionais. “Enquanto a pecuária bovina gera R$ 2.650 de VBP por hectare, o abacate gera R$ 33.630/hectare, o macarujá R$ 35.208, a goiaba R$ 44.500 e a banana R$ R$ 18.812”, compara o economista do Deral.

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