O massacre que aterrorizou moradores e turistas em Las Vegas (EUA), na última semana, reacendeu a discussão a respeito do mercado de armas no Brasil, onde vem ganhando força um movimento que defende a revisão do Estatuto do Desarmamento. Diferentemente do país norte-americano, o porte de armamento no país é proibido, salvo em casos excepcionais. Já a posse é permitida, desde que o comprador atenda a vários requisitos.
Proprietária de um estabelecimento que comercializa armas e munições em Apucarana, Nilsa Christ afirma que vendas caíram após o Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003. Ela conta que chegava a vender até 60 armas por mês antes da mudança na lei. Atualmente, este número fica em oito.
“Hoje, a maior procura por armas é de agricultores. Por muitos estarem a quilômetros de distância da unidade policial mais próxima, eles acabam buscando meios de se defenderem dos bandidos, que a cada vez mais atacam as propriedades rurais. Tivemos, nos últimos tempos, um aumento expressivo na procura por parte desses moradores rurais”, afirma Nilsa.
Em média, o preço de revólveres vai de R$ 3,2 mil a R$ 4,5 mil. Pistolas custam de R$ 4,8 mil a R$ 6,1 mil. Já espingardas vão de R$ 1,1 mil a R$ 10 mil.
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