A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (25) aumento de 6,9% no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos. O reajuste, que entra em vigor nesta terça-feira (26), é o segundo apenas em setembro para o consumidor residencial. No começo deste mês, a alta chegou a 12,2%.
Em Apucarana, a alta representa até R$ 5 a mais por botijão, em média. O valor deve passar de R$ 65 para R$ 70, com a entrega em domicílio. Se o cliente optar por buscar na revenda, o preço passará de R$ 60 para R$ 65.
De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio do botijão no país foi R$ 60,14 na semana passada.
Em junho, a Petrobras anunciou uma nova política de preços para o gás vendido em botijões, que tem o nome técnico de GLP (gás liquefeito de petróleo).
A política prevê reajustes mensais de acordo com a variação das cotações internacionais e do câmbio. Desde junho, o preço subiu três vezes e caiu uma.
A estatal pratica outra política para o GLP envasado em vasilhames maiores do que os de 13 quilos, mais usados por comércio e indústrias.
Por recomendação feita em 2005 pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), o produto voltado ao consumidor residencial deve ser mais barato.
Em agosto, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse que a agência estuda propor o fim da diferença de preços, liberando a estatal para praticar o mesmo valor, independente do tipo de vasilhame.
A proposta deve fazer parte de uma revisão na regulamentação das vendas de GLP no país.
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