A beleza da floração dos ipês-amarelos não passa despercebida nem aos olhos mais desatentos. O tom forte ganha ainda mais destaque entre os galhos secos, típicos do inverno. Um exemplo do espetáculo de cores pode ser visto na Rua Osório Ribas de Paula, em frente à Capela Mortuária, na Vila Santa Terezinha.
“Muda a paisagem. A florada do ipê é linda”, diz o florista Francisco Fernando Marques, 49 anos. Opinião semelhante tem a aposentada Marina Gonçalves, de 75 anos. “Desde a minha infância, em Minas Gerais, eu acho lindo quando os ipês florescem. É um presente de Deus”, diz.
Em vários outros pontos da cidade, a espécie também é encontrada colorindo principalmente espaços públicos que, no passado, receberam o ipê tanto o amarelo quanto o roxo durante o processo de arborização, apesar de ser uma árvore de grande porte. Atualmente, a arborização urbana preza por árvores de médio e baixo porte.O técnico da Secretaria de Meio Ambiente Pedro Ross explica que os ipês florescem naturalmente entre os meses de julho e setembro. “Primeiro, no final de julho, floresce o ipê-roxo. Depois, é a vez da floração do ipê-amarelo e também do branco”, diz.
O ipê-amarelo foi declarado como árvore símbolo do Brasil em 1961, e o pau-brasil a árvore nacional em 1978.Ainda de acordo com o técnico de Meio Ambiente, a florada dura cerca de 15 dias.
“A florada aconteceu dentro do prazo esperado. Assim que terminar o inverno, tem início o processo de folhagem”, comenta. Um ipê adulto pode chegar a 30 metros.Atualmente, segundo ele, os ipês são indicados para áreas de fundo de vale, avenidas e praças.
“Como são árvores de grande porte, precisam de um espaço maior para desenvolvimento das raízes e copas. Quando plantadas em calçadas podem comprometer calçadas e redes elétricas e telefônicas”, observa. A palavra ipê em tupi significa árvore cascuda.
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