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Apucarana registrou 651 casos de mordidas de cães e gatos em 2016

Uma medida recomendada pelas autoridades de saúde, a procura de assistência médica devido a mordidas de cães e gatos está cada vez mais frequente em Apucarana, conforme dados dos Setores de Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Autarquia Municipal de S

Da Redação

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Neste anos foram 289 casos. Foto: Assessoria
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Neste anos foram 289 casos. Foto: Assessoria
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.08.2017, 17:38:00 Editado em 14.08.2017, 13:42:57
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Uma medida recomendada pelas autoridades de saúde, a procura de assistência médica devido a mordidas de cães e gatos está cada vez mais frequente em Apucarana, conforme dados dos Setores de Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (AMS). Em 2015 foram notificados 456 casos contra 651 do ano seguinte. Em 2017, levantamento parcial indica 289 casos até meados de junho.

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A conduta correta nos casos de mordidas de animais é encaminhar a vítima para um serviço de saúde, visando receber a orientação específica. A primeira medida, no entanto, ainda em casa, é lavar bem a ferida lavada com água e sabão, deixando-se que a água escorra por alguns minutos sobre o ferimento.

Essa orientação deve ser levada a sério pela população, especialmente a partir de julho desde ano, quando uma mulher morreu vítima de raiva humana, contraída pela mordida de um gato de rua, em Recife.

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Do total de casos classificados como de atendimento antirrábico pelo setor de epidemiologia de Apucarana, em cerca de 80% é adotada a conduta de observação dos animais pelo veterinário da Vigilância Sanitária para detectar a apresentação de possíveis características de raiva. “Isso mostra o importante trabalho de monitoramento que o município faz contra a raiva animal”, observa diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.

Apesar deste cuidado, em 2015, mais da metade dos 456 casos notificados tiveram indicação de tratamento contra a raiva com a administração de vacinas nas vítimas. Em 2016, a medida foi adotada em 1/3 dos 651 casos notificados, e em 2017 em apenas 42 das 289 ocorrências.

“A indicação de tratamento, através da vacinação contra raiva que devem ser tomadas em quatro doses, vem diminuindo justamente pelo trabalho de observação dos animais, que na maioria dos casos não apresentam características de que podem transmitir alguma doença infecciosa à vítima”, explica coordenador do setor de epidemiologia da AMS, Luciano Pereira da Silva.

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Segundo Luciano, os casos de mordidas de cães e gatos geralmente são encaminhados ao setor de epidemiologia pelo UPA, além das UBSs e Hospital da Providência. Entre casos notificados em julho está o garoto Emanuel Felipe de Assunção, de 8 anos, que foi mordido numa das mãos por um cachorro de rua.

Acompanhado da avó, Maria Luiza Alves ele chegou ao setor de epidemiologia com recomendação para receber vacina antirrábica. “Estou muito preocupada. A mão dele está dolorida e inchada. Achei melhor buscar ajuda médica para evitar algum problema com a saúde do meu neto”, afirmou.
 
Recomendações para evitar acidentes com animais domésticos:
Vacinar todos os animais domésticos anualmente.
Ensinar as crianças a não provocar cães e gatos e a não brincarem com cães e gatos desconhecidos.

Em caso de dúvidas sobre a contaminação com o vírus da raiva, manter o animal sob observação por dez dias.
Se animal apresentar sintomas da raiva, fugir ou morrer, providenciar, imediatamente, o tratamento antirrábico da vítima.
Raiva em humanos

A raiva é uma doença de origem viral transmitida, em geral, por mordidas de animais, arranhão ou mesmo lambida. A doença se desenvolve, causando inflamações no cérebro e na medula. Quando isso acontece, aproximadamente 100% dos pacientes não sobrevivem. Uma vez mordidas, as pessoas devem tomar vacina e soro logo após o incidente que teria ocasionado a transmissão do vírus.

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