A duplicação da BR-376, que liga Apucarana a Ponta Grossa, se tornou uma das principais geradoras de empregos no município. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Apucarana, no primeiro semestre deste ano, criou 982 novas vagas de empregos, destas 550 foram abertas na construção civil.
Segundo o Departamento de Recursos Humanos (RH), da Andrade Gutierrez, empreiteira contratada para a atual frente da obra, foram 400 contratações no primeiro semestre somente em Apucarana, o que representa 72% das vagas criadas pela construção civil no município.Segundo o gerente da Agência do Trabalhador, Rodrigo Lievore, as contratações alavancaram a partir de abril, principalmente nas obras de duplicação. Foram abertas vagas para diversos cargos, como pedreiro, servente de pedreiro, motorista, operador de máquinas, mecânico, entre outras.
“O número de oportunidades de emprego é expressivo e, com certeza, contribuiu com a recolocação de várias pessoas no mercado de trabalho. A expectativa durante o período de obras é de mil vagas”, diz.
Ele observa ainda que, para o próximo mês, a empresa já passou uma estimativa de abertura de novas contratações, também para diversas funções. “São 200 vagas que serão possivelmente abertas. A maioria é para o público masculino, mas também será aberta oportunidades para menor aprendiz. Para mulheres, geralmente, abrem vagas na parte administrativa”, diz.
A média salarial ofertada, de acordo com Lievore, gira entre R$ 1,5 mil. “Todas as categorias recebem, no mínimo, o piso”, frisa. O salário ofertado, por exemplo, para servente de obras é R$ 1,2 mil; pedreiro, R$ 1,5 mil; operador de pavimentadora, 1,5 mil; carpinteiro, R$ 1,7 mil; mestre de obras, R$ 2,6 mil; vigia, 1,3 mil.O gerente da Agência do Trabalhador comenta ainda que vagas também são geradas em Califórnia e Marilândia do Sul, onde há frentes de obras em andamento.
“A maior frente, no momento, é Apucarana, mas a empreiteira tem contratado trabalhadores ao longo de todo o trecho que está em duplicação”, afirma.Ainda de acordo com Lievore, a verticalização, em Apucarana, tem contribuído também com a geração de vagas no setor de construção civil.
“Em Apucarana, as contratações da duplicação não aparentam tanto porque são pulverizadas em meio a outras com das construções verticais, mas em municípios menores ficam mais evidentes”, avalia.
Um dos contratados pela empreiteira para a obra de duplicação é o motorista Márcio Henrique Dantas, de 35 anos, de Apucarana. “Faz cerca de quatro meses que fui contratado. Eu estava trabalhando com meu irmão na oficina dele, mas achei melhor trabalhar como motorista”, revela. O motivo é o salário maior. “Aqui, com horas extras, o salário fica até 50% maior que antes”, calcula
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