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MP propõe ação contra o diretor e aluno do Colégio Estadual Nilo Cairo

O Ministério Público (MP) confirmou nesta quinta-feira (1º) que propôs uma ação civil no fórum da Comarca de Apucarana contra o diretor do Colégio Estadual Nilo Cairo, professor João Luiz Calegari, por suposta improbidade administrativa no exercício da fu

Da Redação

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Diretor do Colégio Estadual Nilo Cairo, professor João Luiz Calegari está na mira do MP - Foto: TNONLINE
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Diretor do Colégio Estadual Nilo Cairo, professor João Luiz Calegari está na mira do MP - Foto: TNONLINE
Escrito por Da Redação
Publicado em 01.06.2017, 12:08:00 Editado em 02.06.2017, 13:04:36
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O Ministério Público (MP) confirmou nesta quinta-feira (1º) que propôs uma ação civil no fórum da Comarca de Apucarana contra o diretor do Colégio Estadual Nilo Cairo, professor João Luiz Calegari, por suposta improbidade administrativa no exercício da função. Calegari, que é diretor do "Nilo Cairo" há vários anos, foi procurado pelo TNONLINE, mas ainda não se manifestou sobre a questão. 

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A elaboração dos termos é de responsabilidade do promotor Eduardo Augusto Cabrini. 

Além de Calegari, a Ação Civil Pública também é contra  contra o estudante Bruno Lucas Machado, também por improbidade administrativa. De acordo com o MP, Calegari teria colaborado e incentivado a ocupação da instituição de ensino por estudantes em outubro e novembro do ano passado. Machado, conhecido como ‘Gurgel’, era o presidente do Grêmio Estudantil da instituição e teria liderado as ocupações. Tanto o diretor quanto o aluno teriam agido em detrimento do interesse público, impedindo os alunos de terem acesso a ensino.

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Professor João Luiz Calegari - Foto - TNONLINE

A ação foi proposta pela 4ª Promotoria do Patrimônio Público de Apucarana, sendo recebida pela juíza Renata Bolzan Jauris, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Apucarana. O inquérito, que foi utilizado como base para a ação, ouviu diversos servidores do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Apucarana, inclusive a chefe da unidade, Maria Onide Balan Sardinha. 

De acordo com os relatos, Calegari teria desrespeitado determinações do NRE e da Secretaria Estadual de Educação.Sobre a ocupação, o texto da ação aponta que Calegari “não mediu esforços para que a mesma ocorresse”, contrariando o que determinavam os órgãos estaduais de educação à época. Ainda de acordo com a ação, Calegari teria usado sua função de diretor para determinar que uma cozinheira da escola fosse até o estabelecimento para preparar café e lanche para os alunos que ocupavam o prédio.

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A servidora se recusou a seguir a ordem, mas Calegari teria entregado a chave da cozinha para os alunos, que consumiram a merenda escolar. Calegari foi chamado ao local por Machado. Após o término das ocupações, a cozinheira teria sido realocada pelo diretor como servente de cozinha. Segundo a ação, há indícios ainda de que o diretor utilizava o veículo próprio para levar estudantes para outras escolas, com o intuito de incentivar as ocupações.

Na Ação Civil Pública, a 4ª Promotoria pede a condenação do diretor e do estudante, com aplicação de multa de até 100 vezes o valor da remuneração do diretor, a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por período entre três e cinco anos, além de proibição de contratar com o poder público por três anos.A reportagem tentou contato com o diretor João Luiz Calegari e com o estudante Bruno Lucas Machado, o Gurgel. Calegari não atendeu às ligações da reportagem. Já Machado estava com o celular desligado.

Greves e invasão
Alguns professores da rede pública estadual de ensino radicados em Apucarana lembraram que Calegari foi um dos professores mais atuantes durante as últimas greves da categoria e reiteraram que ele não se teria se oposto à invasão e ocupação do Colégio Nilo Cairo, durante protesto de estudantes contra a reforma do ensino médio em outubro e novembro do ano passado.

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