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Começa o julgamento dos acusados do 'caso Jéssica' em Apucarana

Começou na manhã desta terça-feira (7), o julgamento dos envolvidos no assassinato da jovem Jéssica Carline Ananias. O crime aconteceu  na madrugada do dia 9 de maio de 2013. Bruno José da Costa, 29 anos, (na época marido da vítima), Célia Forte, 50, (mãe

Da Redação

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Julgamento começou na manhã desta terça-feira (7). Foto: Nathalie Bagatini/TNOnline
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Julgamento começou na manhã desta terça-feira (7). Foto: Nathalie Bagatini/TNOnline
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.03.2017, 08:18:00 Editado em 07.03.2017, 17:53:12
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Começou na manhã desta terça-feira (7), o julgamento dos envolvidos no assassinato da jovem Jéssica Carline Ananias. O crime aconteceu  na madrugada do dia 9 de maio de 2013. Bruno José da Costa, 29 anos, (na época marido da vítima), Célia Forte, 50, (mãe de Jéssica) e Bruno César Albino, 23, estão no banco dos réus no Fórum da Comarca de Apucarana. Os três são acusados de homicídio qualificado.

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O crime chamou a atenção na época não só pela violência, mas pelo envolvimento da mãe da vítima, Célia Forte, que é apontada como coautora do homicídio e amante do genro, Bruno Costa, que confessou ter matado a esposa com mais de 20 facadas.  

Segundo o Ministério Público (MP), o casal de amantes praticou o crime contando com a participação de Bruno Cezar Albino, que também responde por homicídio qualificado. Com três defensores diferentes – um para cada réu –, a estima é que o júri deve demorar em torno de 20 horas.

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Segundo informações do local, as primeiras testemunhas ouvidas foram dois investigadores da Polícia Civil que atuaram no caso. Eles relembraram detalhes que mudaram a linha de investigação inicialmente tratada como latrocínio para homicídio.  

Começa o julgamento dos acusados do 'caso Jéssica' em Apucarana
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Relembre o caso
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), Célia e Bruno Costa eram amantes há cerca de quatro anos e arquitetaram juntos o plano para matar Jéssica Ananias. A Promotoria sustenta que o planejamento do crime começou em fevereiro de 2013 e os últimos detalhes foram acertados uma semana antes pelo casal em um motel em Londrina. 

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Dois dias antes do assassinato, Bruno e Célia se encontraram mais uma vez em uma praça em Arapongas, onde teriam checado os detalhes da execução, bem como a simulação de um assalto. 

Jéssica era casada com Bruno Costa há seis anos. O casamento aconteceu após a gravidez da jovem. Na época do crime, a filha do casal tinha seis anos. Na noite do assassinato, de acordo com informações que constam na denúncia do MP, Bruno levou a menina até a casa da sogra em Arapongas. Ele tinha planejado uma viagem ao Paraguai com a esposa, o que, segundo o MP, seria um estratagema para deixar a filha dormindo na casa dos avós. 

Na denúncia, consta que os denunciados premeditaram o homicídio e, para tanto, tentaram simular a ocorrência de um latrocínio. Bruno Costa foi o executor crime. Ele usou uma faca para matar a esposa. No laudo de necropsia constam mais de 30 facadas, sendo doze somente na região do coração. Após a execução do crime, segundo o MP, Bruno Costa tentou forjar a cena do homicídio para latrocínio, com a ajuda de Bruno Albino, que receberia R$ 400 por esse trabalho. 

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Segundo a denúncia, ele tinha conhecimento prévio do planejamento do crime.  Bruno Albino é acusado de ter ido até residência do casal na madrugada do dia 9 de maio para retirar o carro dos dois. Ele teria levado ainda roupas, a faca, entre outros objetos, que foram colocados dentro de uma bolsa, do local do crime. O veículo foi abandonado na entrada do João Paulo. 

O corpo de Jéssica foi encontrado no banheiro da residência do casal. Já Bruno Costa, após o crime, segundo a acusação, algemou as próprias mãos e os pés com lacres plásticos de segurança.  A polícia, no entanto, desconfiou da versão dos fatos e, em depoimento, horas após o crime, Bruno acabou confessando ter sido o autor das facadas. Ele foi preso ainda durante o flagrante. A participação de Bruno Albino foi descoberta no mesmo dia, após o réu ligar para a polícia e confessar participação nos fatos.  

Durante a investigação, a suspeita em torno da participação de Célia Forte aumentou e ela acabou sendo presa 15 dias após o assassinato. Ela nega qualquer participação no crime e admite apenas o envolvimento amoroso com o genro, que seria forçado por ele. Na época ela chegou a alegar que Bruno teria ameaçado sumir com a criança se acaso ela rompesse o relacionamento.

Segundo a reportagem que acompanha o julgamento, o pai e o irmão da vítima não tinham chegado no fórum até às 10h30. (Com Vanuza Borges)

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