A discussão em torno das pichações e do grafite ganhou ainda mais força desde o começo do ano, quando o prefeito de São Paulo, João Dória Jr. (PSDB), determinou que muros fossem apagados, gerando muitas críticas e elogios. Em Apucarana, o tema também é controverso. Apesar de fazerem coisas bastante diferentes, grafiteiros e pichadores dividem espaço nas paredes de vias públicas e também as opiniões da população.
O aposentado Nivaldo Fontanini reclama das constantes pichações no muro da sua residência. Ele já pintou o espaço algumas vezes. Mas, segundo ele, não adianta: poucos dias depois de pintar, os pichadores reaparecem e picham por cima.
“Não dá para entender o porquê de alguém fazer isso na parede dos outros. Acredito que alguém com educação não faz uma coisa dessas. Acredito que precisamos de mais policiamento para tentar coibir esse tipo de prática”, afirma.
As forças de segurança afirmam que estão atentas. Na semana passada, a Guarda Municipal prendeu um homem de 25 anos, suspeito de pichar empresas e prédios públicos, como o Centro Pop e o Ginásio do Lagoão. Com ele, foram encontradas latas de tinta spray.
GRAFITE
O grafite é algo diferente de pichações. O grafite atualmente é bastante valorizado, inclusive com artistas expondo seus trabalhos nas maiores galerias de arte do mundo, como Nova York, Londres e Paris.
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