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Fanfarras resistem ao tempo e voltam ao currículo escolar em Apucarana

Tradição no currículo escolar por décadas, as fanfarras há tempos não desfrutam do mesmo prestígio nos colégios estaduais de Apucarana. Porém, o que estava prestes a se tornar uma vaga lembrança, tem ressurgido com força entre os alunos. Dos dezoito estab

Da Redação

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Oficinais integram o Projeto Mais Educação. Foto: Delair Garcia
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Oficinais integram o Projeto Mais Educação. Foto: Delair Garcia
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.08.2016, 15:18:00 Editado em 26.08.2016, 21:50:58
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Tradição no currículo escolar por décadas, as fanfarras há tempos não desfrutam do mesmo prestígio nos colégios estaduais de Apucarana. Porém, o que estava prestes a se tornar uma vaga lembrança, tem ressurgido com força entre os alunos. Dos dezoito estabelecimentos estaduais de ensino na cidade, nove ofertam a modalidade. As aulas fazem parte do projeto de musicalização do Mais Educação, que é desenvolvido pelo governo estadual.Entre as unidades que estão apostando na modalidade está o Colégio Estadual Carlos Massareto. Há dois anos o projeto foi implantado no estabelecimento de ensino.

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“Quando começou o programa, recebemos instrumentos de percussão. Depois recebemos instrumentos de cordas, como cavaquinho, violão e viola. As aulas têm por objetivo aproveitar todos os recursos disponíveis na escola”, explica o professor de Artes, Antônio Carlos da Silva, responsável pelas oficinas de música.

E entre as possibilidades musicais, surgiu o desejo de compor uma fanfarra, em especial, para apresentar em datas especiais, como a Independência do Brasil. “A nossa oficina usa todos os instrumentos disponíveis na escola e na Semana da Pátria, usamos os instrumentos de percussão para fazer este tipo de apresentação”, diz. 

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Ao todo são 60 alunos que participam do projeto. “Além da parte instrumental, também ensaiamos as coreografias das balizas. São 15 meninas que fazem movimentos aeróbicos e de ginástica”, comenta. E para complementar as apresentações, os professores do colégio fazem questão de investir no figurino, que é emprestado especialmente para o Desfile de Sete de Setembro.A apresentação é feita em parceria com os alunos da Apae, de Apucarana. 

O motivo é que ainda faltam alguns instrumentos para a fanfarra ficar completa. “Como os instrumentos são de percussão, então, fazemos a rítmica”, explica. As oficinais acontecem duas vezes por semana no contraturno escolar.Outro colégio que investido em fanfarras é o Izidoro Luiz Cerávolo, que retomou o projeto da fanfarra no ano passado. “Não são todos os colégios, mas a maioria está retomando suas fanfarras”, avalia o professor Matheus da Silva Fernandes. 

Entre as razões, o professor atribuiu a adesão dos alunos. “Fanfarra é puro ritmo e os alunos gostam de participar das oficinas e das apresentações”, sublinha. 

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Ele observa que desde o ano passado, os projetos de fanfarras começaram a tomar forma. Uma amostra da atividade desenvolvida poderá ser conferida durante o desfile cívico. Além de enriquecer o evento, Fernandes comenta que a maior contribuição está na disciplina. “Ajuda a melhorar a atenção, porque trabalha muito a memória, para gravar os ritmos. Eles mudam completamente dentro de sala de aula”, diz. 

No Cerávolo, 15 alunos participam das oficinas duas vezes por semana. Um deles é Gabriely dos Santos Mendes, 11 anos, que aprendeu a tocar caixa. É justamente o som do instrumento que a cativa. O colega David William, 14, também ficou encantando com a sonoridade dos instrumentos. Além disso, ele garante que a memória ficou ainda mais afiada. A opinião dos estudantes é semelhante aos integrantes da fanfarra do Colégio Carlos Massareto. As colegas Tamara Letícia dos Santos, 13, e Steyci Larissa luiz, 13, avaliam que é muito divertido. 

“Antes eu não gostava, mas esse ano, quando passei a fazer os ensaios, acabei gostando”, revela.Ela toca caixa e garante que consegue focar nos estudos com mais facilidade. “Acho muito legal”, comenta a Tamara, que também toca caixa. Já Gabriel Faustino Rodrigues, 12, que também tem a caixa como instrumento predileto, confessa que o ritmo foi o que chamou sua atenção. “É muito animado”, diz.

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