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Vivendo com a síndrome de down: exemplos de superação

Dono de uma memória impecável, Luiz Fernando Gasparotto, 34 anos, desafia limites e preconceitos diariamente. O apucaranense, assim que nasceu foi diagnosticado com síndrome de down, que é lembrada mundialmente nesta segunda-feira, dia 21 de março, freque

Da Redação

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Adepto do treino funcional, Eduardo Otta frequenta academia todos os dias | Foto: Sérgio Rodrigo
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Adepto do treino funcional, Eduardo Otta frequenta academia todos os dias | Foto: Sérgio Rodrigo
Escrito por Da Redação
Publicado em 20.03.2016, 09:52:00 Editado em 27.04.2020, 19:52:02
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Dono de uma memória impecável, Luiz Fernando Gasparotto, 34 anos, desafia limites e preconceitos diariamente. O apucaranense, assim que nasceu foi diagnosticado com síndrome de down, que é lembrada mundialmente nesta segunda-feira, dia 21 de março, frequentou a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) até 2011, onde foi alfabetizado, participou de oficinas e também se destacou nos esportes. Foi campeão brasileiro de tênis de mesa pela Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM) também em 2011.

Antenado nos acontecimentos políticos, atualmente, ele cursa o Ensino Médio no Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (ceebja) de Apucarana. A mudança de endereço escolar ocorreu também em 2011, porque Luiz Fernando frequentava a Apae e também o ensino regular. Com alterações na lei, ele passou a frequentar somente o Ceebja.

Para ir estudar, ele, que mora próximo ao Lago Jaboti, aproveita a carona da irmã, mas na hora da volta, o percurso é feito sozinho. Luiz Fernando também faz questão de ir sozinho à academia, que fica a doze quarteirões de casa, todos os dias. “Eu gosto de puxar ferro”, revela com bom humor. Em casa, ele ajuda a mãe Maria Arlete Henning Gasparotto nos afazeres domésticos. Aliás, ele só não gosta de ir para a cozinha. “Sou um desastre. Prefiro comer”, brinca.

Um dos seus grandes sonhos é ter um trabalho. Ele já fez algumas entrevistas, mas não foi chamado. Para a mãe, apesar do preconceito ter diminuído muito nos últimos anos, ainda falta aceitação das pessoas com síndrome de down no mercado de trabalho. “Ele é muito dedicado e comunicativo, mas precisa de vaga que atenda as características dele”, avalia Maria Arlete. Outra característica de Luiz Fernando é a curiosidade. “Adoro pesquisar na internet. Pesquisei até o que era uma entrevista antes de vocês chegarem. É bem simples. Apareceu duas pessoas conversando”, comenta.

Outro apucaranense que vive uma rotina semelhante é Eduardo Otta, 39 anos. Apaixonado por atividade física, ele é aluno assíduo na academia.

Além do treino funcional, Dudu, como é chamado, também se desafia na esteira e musculação. Bem-humorado, ele aproveita o momento para conversar com outros frequentadores da academia. Ele também estuda matemática e português e adora cantar. A mãe Hermínia Otta garante que o filho é extremamente independente no seu dia a dia. “Ele também é muito responsável”, afirma.

TRATAMENTO
Entretanto, ela observa, que apesar do pai, Hakaru Otta, ser pediatra e sempre ter sempre orientado o tratamento filho, há 40 anos havia um déficit de profissionais habilitados para trabalhar com pessoas com síndrome de down. Por um período, ela levou Dudu para fazer tratamento com especialistas em São Paulo, e depois para Londrina, quando começou a ter centros qualificados. Dudu também passou pela Apae de Apucarana e estudou por quatro anos em uma escola em Curitiba.

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