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Preço do feijão sobe 43% e puxa alta da cesta básica

Depois da alta das hortaliças, o feijão agora é o principal ‘vilão’ das compras. Em dois meses, o item subiu em média 43% nos supermercados da região. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o item foi

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2016, 06:42:00 Editado em 27.04.2020, 19:52:52
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Depois da alta das hortaliças, o feijão agora é o principal ‘vilão’ das compras. Em dois meses, o item subiu em média 43% nos supermercados da região. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o item foi o principal causador da alta de até 14,7% na cesta básica em janeiro deste ano. O leite também enfrenta forte alta, com valores subindo cerca de 30% em apenas um mês.

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O preço médio do pacote de 1 quilo de feijão entre as marcas mais vendidas custava, no início de dezembro, R$ 3,50 aproximadamente. Esse valor subiu e hoje já ultrapassa os R$ 5 nos mercados de Apucarana e região.
De acordo com Adriano Estevan Valilio, comprador de uma rede de supermercados em Apucarana, os próximos meses devem continuar sendo ruins para o consumidor. “A expectativa é de que os preços continuem subindo. Infelizmente, não há previsão para uma queda nos preços do feijão. Mesmo assim, não registramos queda nas vendas, pelo fato do feijão ser um produto praticamente essencial para as pessoas. O que temos observado é uma migração dos consumidores para marcas de qualidade mais inferior e, consequentemente, de preço mais baixo”, afirma. Essa é a alternativa apontada pela vendedora Adriele Gaspareti. “O feijão está realmente muito caro. O jeito é procurar por marcas que caibam no bolso. Tem que pesquisar bastante”, afirma. A auxiliar de dentista Tatiana dos Santos diz que a situação tem ficado cada vez mais complicada para o consumidor em geral. 

“O feijão não pode ficar fora da mesa, ainda mais quem tem criança pequena, porque a gente sabe que eles precisam dos nutrientes. O problema do feijão é que as marcas mais baratas são muito ruins, às vezes até com grãos estragados. É uma situação complicada”. De acordo com o Dieese, fatores climáticos como as fortes chuvas no Sul e Sudeste do país prejudicaram as lavouras de feijão, o que culminou na quebra de safra e consequentemente na alta de preços do grão. Assim, mesmo com a entrada da safra, o feijão está escasso para o consumidor interno. O leite também tem registrado alta nas últimas semanas. O litro do produto, que era vendido em média a R$ 1,70, subiu 30% em apenas 30 dias, chegando em média a R$ 2,20. “O jeito é procurar promoções. Alguns mercados têm dias específicos para descontos em laticínios, outros têm períodos de ofertas. É importante ficar atento aos folhetos de preços e pesquisar”, ressalta Samuel de Souza, impressor de serigrafia.

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