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Câmara poderá congelar subsídios de vereadores em Apucarana

O presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana, José Airton Deco de Araújo (PR), vai se reunir com os companheiros de Legislativo nos próximos dias. Ele vai marcar a data da sessão que definirá os subsídios para os novos vereadores, prefeito, vice-pref

Da Redação

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presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana, José Airton Deco de Araújo (PR), vai se reunir com os companheiros de Legislativo nos próximos dias para tratar sobre subsídios - Foto: Tribuna do Norte
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presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana, José Airton Deco de Araújo (PR), vai se reunir com os companheiros de Legislativo nos próximos dias para tratar sobre subsídios - Foto: Tribuna do Norte
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.02.2016, 09:39:00 Editado em 27.04.2020, 19:52:57
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O presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana, José Airton Deco de Araújo (PR), vai se reunir com os companheiros de Legislativo nos próximos dias. Ele vai marcar a data da sessão que definirá os subsídios para os novos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais que serão eleitos no dia 2 de outubro deste ano.

A sessão deverá ser realizada em março, conforme vem ocorrendo sempre no último ano de mandato. Deco informou que vai propor nesta reunião prévia que os subsídios dos vereadores sejam congelados, ou seja, não tenham reajuste algum. “Nossa intenção é que não tenha aumento, que o subsídio seja o mesmo de hoje”, afirma o presidente do Legislativo. “O País passa por uma crise econômica muito grave. Este não é o momento de se falar em aumento de subsídios de vereadores”, afirma.

Deco explica que esta é uma opinião particular sua e acredita que seja a mesma de demais vereadores. “Eu quero que esta decisão seja tomada em conjunto com todos os vereadores”, declara. Hoje, o subsídio dos vereadores de Apucarana corresponde a R$ 7.991,71 bruto. Já o presidente da Câmara recebe R$ 11.987,58. No mês de janeiro deste ano, o Legislativo de Apucarana teve uma despesa de R$ 91.904,68 somente com subsídios, conforme balanço apresentado pelo presidente da Casa na sessão ordinária realizada na última quarta-feira. Na Legislatura atual, a Câmara de Apucarana conta com 11 vereadores. Para o próximo mandato serão 15, conforme projeto aprovado no ano passado. Deco acredita que, mesmo com 15 vereadores é possível manter os subsídios no patamar de hoje ou um pouco menos. “É só fazer uma readequação interna de gastos”, assegura.

DEVOLUÇÃO - Deco está na presidência do Legislativo pelo quarto ano consecutivo e no terceiro mandato de vereador. Ele é o primeiro na história do município que ocupou quatro anos como presidente da Câmara. Durante este período, Deco observa que a Câmara já devolveu ao Poder Executivo R$ 5,9 milhões em sobras de final de exercício. Até final do mandato ele espera atingir R$ 7 milhões em devolução.

No primeiro ano, o dinheiro devolvido foi investido pelo prefeito Beto Preto (PT) na aquisição de uniformes e materiais escolares para os alunos da rede municipal de ensino. No segundo ano a devolução do Legislativo foi aplicada em obras de pavimentação asfáltica, beneficiando bairros como Loteamento Sanches dos Santos, Distrito da Vila Reis e Rua Alexandre Balan, no Parque Bela Vista. E agora, na terceira devolução, o prefeito vai investir a maior parte na saúde pública.

ADEQUAÇÃO DO PRÉDIO - Neste último ano de mandato, presidente da Câmara de Apucarana, vereador Deco, pretende fazer uma acomodação no prédio do Legislativo para abrigar mais quatro vereadores que comporão a Casa na próxima Legislatura. De acordo com Deco, serão repartidas algumas salas com divisórias comuns, com um custo baixo.

Deco assegura que sua intenção era construir um novo prédio, já que o atual é bastante antigo e nunca passou por uma reforma geral e nunca teve uma pintura nova. No entanto, a mesa executiva, em conjunto com demais vereadores, decidiu por devolver dinheiro ao Executivo. “O Beto Preto assumiu uma prefeitura com muitas dificuldades e com altas dívidas. Por isso, nos priorizamos fazer economia na Câmara para que as sobras pudessem ajudar a administração municipal neste momento difícil”, assinala. “Nosso projeto foi no sentido de ajudar a construir a cidade”, acrescenta.

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