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Sem chuva, queimadas voltam a exigir trabalho redobrado dos Bombeiros 

O tempo seco e quente registrado nos últimos dias na região Norte do Paraná está resultando no aumento do número de incêndios ambientais. Em Apucarana, só no domingo (24) o Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar seis queimadas, mas o número é bem mai

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.01.2016, 11:21:00 Editado em 27.04.2020, 19:53:26
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O tempo seco e quente registrado nos últimos dias na região Norte do Paraná está resultando no aumento do número de incêndios ambientais. Em Apucarana, só no domingo (24) o Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar seis queimadas, mas o número é bem maior, pois muitos casos não foram relatados à corporação, como foi o caso de uma queimada ocorrida no Jardim Paulista, na região da Escola Estadual Polivalente. 

Os incêndios ambientais registrados pelos Bombeiros ocorreram na região do Lago Jaboti, no Jardim Europa, no Parque da Raposa, próximo ao Terminal Urbano no centro da cidade, em locais na zona norte de Apucarana e já à noite, no Jardim Eldorado (zona sul da cidade), próximo a uma pista de treinamento para motociclistas que pretendem obter CNH. Esse foi o incêndio ambiental de maiores proporções ocorrido domingo em Apucarana. A densa nuvem de fumaça provocou transtornos para pessoas residentes próximo ao local.

O corpo de Bombeiro alerta a população no sentido de evitar a queima da vegetação em terrenos baldios, pois o vento faz com que o fogo se alastre rapidamente, podendo ficar sem controle e atingir residências e prédios comerciais. De acordo com o major Emerson Saqueta, comandante do Corpo de Bombeiros de Apucarana, com a vegetação seca, o número de incêndios ambientais estão aumentando.

BITUCA - “Até mesmo uma bituca de cigarro jogada em um terreno baldio ou na beira de estrada pode fazer com que se inicie um incêndio de grandes proporções”, alerta o oficial.  “Quando a umidade fica abaixo de 60% por vários dias consecutivos, com céu claro e predomínio de sol, como estamos desde o final da semana passada, a situação fica crítica. Qualquer vento forte, ponta de cigarro ou faísca jogada no campo seco torna o risco de incêndios elevado em todo o Estado”, completa Saqueta.

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Foto: José Luiz Mendes


ALERTA - Ao ligar 193 (ligação gratuita para o Corpo de Bombeiros), mantenha-se calmo, passe seu nome e telefone ao atendente, endereço correto de onde é a ocorrência, bem como proximidades e pontos de referência, e procure informar exatamente o que está acontecendo, quantidade de vítimas, o estado delas e outras informações.

73 MORTES – Há 50 anos, o Paraná decretou Estado de Calamidade Pública em função de um dos maiores incêndios florestais que há atingiram o país. Em 1963, no período chamado de “Paraná em Flagelo”, o fogo consumiu cerca de 2 milhões de hectares no Estado, incluindo florestas, lavouras e áreas de pastagem. Foram registradas 73 mortes. Aproximadamente 4 mil casas foram destruídas e 5,7 mil famílias ficaram desabrigadas.

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