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Imóveis fechados dificultam trabalho de agentes de endemias para combater o mosquito da dengue em Apucarana (PR)

O trabalho de campo dos agentes de endemias da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana, na região norte do Paraná, é prejudicado pela dificuldade em adentrar a imóveis na área urbana e nos distritos, onde estão concentrados as ações de combate ao mosqui

Da Redação

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Agente de endemia durante trabalho de conscientização sobre a importância de combater o aedes aegypti - Foto: Divulgação
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Agente de endemia durante trabalho de conscientização sobre a importância de combater o aedes aegypti - Foto: Divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.01.2016, 16:03:00 Editado em 27.04.2020, 19:53:52
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O trabalho de campo dos agentes de endemias da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana, na região norte do Paraná, é prejudicado pela dificuldade em adentrar a imóveis na área urbana e nos distritos, onde estão concentrados as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Além de muitos imóveis fechados, em razão da ausência dos moradores, há, ainda, a resistência de proprietários em permitir o acesso dos agentes, com medo de roubos. O diretor de Vigilância em Saúde, veterinário Aguinaldo Aparecido Ribeiro, deixa claro que o proprietário dos imóveis tem o direito de exigir do agente de endemias o crachá de identificação. “Entendemos o receio dos moradores, pois tivemos notícias de ações de marginais em outros municípios. Em Apucarana, felizmente, isto nunca aconteceu, pois os agentes estão devidamente uniformizados e portando o crachá de identificação, sempre apresentado quando da visita ao imóvel”, explica o diretor.

RESISTÊNCIA - Esta resistência dos moradores e do grande número de imóveis fechados tem preocupado a Divisão de Controle de Endemias, pois passado as festas de final de ano, é bastante comum encontrar grande quantidade de recipientes com água, propícios para o desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue. 

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“Apucarana tem índice médio de infestação do mosquito – 1,7 – mas temos que continuar atentos para impedir que este número cresça”, diz Ribeiro. Há ainda uma preocupação com os terrenos baldios, utilizados de forma irresponsável para descarte de lixo doméstico e até industrial. “Nestes locais os agentes realizam uma ampla verificação, visando eliminar os pontos com água parada, para impedir a proliferação do mosquito”, manifesta o diretor de Vigilância em Saúde.

SETE CASOS - O Município de Apucarana já registrou sete casos de dengue, sendo quatro importados e três autóctones, a partir das 145 notificações e exames realizados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).  As visitas realizadas pelos agentes de endemias, no ciclo agosto de 2015 a agosto de 2016, têm indicado que de cada 100 habitações, duas apresentam focos do mosquito transmissor da dengue. “Por esta razão estamos conclamando os moradores a realizarem a verificação dos seus imóveis e, desta forma, agir como agente de prevenção a doença”, completa Aguinaldo.

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