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Apucarana inicia colheita de frutas no programa Terra Forte

Apucarana começa a colher, literalmente, os frutos do Programa Terra Forte. A primeira colheita foi de uva e aconteceu nesta segunda-feira (14/12) na propriedade da família Iortzchetz, localizada na Estrada do Bilotti. Do total produzido no sítio, cerca

Da Redação

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Apucarana inicia colheita de frutas no programa Terra Forte
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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2015, 08:49:00 Editado em 27.04.2020, 19:54:17
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Apucarana começa a colher, literalmente, os frutos do Programa Terra Forte. A primeira colheita foi de uva e aconteceu nesta segunda-feira (14/12) na propriedade da família Iortzchetz, localizada na Estrada do Bilotti. Do total produzido no sítio, cerca de 500 quilos serão destinados - como contrapartida dos incentivos recebidos - à merenda escolar do Município.

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A abertura da colheita foi feita pelo prefeito de Apucarana, Beto Preto, que esteve acompanhado pelos proprietários do sítio: dona Joanina e seus filhos Roberto, Renato e Margareth. Também estiveram presentes o secretário municipal de Agricultura, João Carmo da Fonseca, e a equipe responsável pela assistência técnica prestada através do programa, além de representantes da Emater e da Cooperativa dos Cafeicultores do Pirapó.

Beto Preto destaca que o “Terra Forte” busca fortalecer a agricultura familiar, promover a diversificação da pequena propriedade, gerar renda no campo e criar novas oportunidades de negócios. “Ainda durante a campanha eleitoral, as crianças me procuravam e falavam: candidato, coloca fruta na merenda escolar. Nestes últimos três anos,  nós vínhamos comprando as frutas e, agora, começaremos a abastecer com frutas produzidas em Apucarana”, frisa.

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De acordo com o prefeito, o Município já investiu mais de R$ 1 milhão no programa, com a distribuição de mudas selecionadas e de insumos, como calcário e fosfato natural. “Quando atingirmos o auge da produção,  o objetivo é produzir e processar. Neste estágio, além da fruta in natura, os produtores irão agregar valor produzindo o doce, sucos e a polpa”, projeta.

Segundo o secretário municipal de Agricultura, a Prefeitura já distribuiu mudas de oito espécies, sendo que duas – a uva e o figo – já atingiram a fase de produção. “Distribuímos 14 mil mudas de uva, 12 mil de figo, 30 mil de maracujá, 6 mil de banana, 1.500 de caqui, 1.500 de manga, 2 mil de goiaba e 15 mil de morango”, relata Fonseca, informando que nesta terça-feira (15/12), na Estrada dos Bertasso, haverá a primeira colheita de figo.

Algumas mudas, como o caqui e a manga, levarão de três a quatro anos para atingir a fase de produção. “Quando todas as oito espécies estiverem produzindo, haverá uma colheita anual de cerca de 1.000 toneladas de frutas. Por isso, o programa prevê a implantação de uma agroindústria e união dos produtores em sistema cooperativo, o que também facilitará a comercialização e a compra comum de insumos e equipamentos”, explica.

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A família Iortzchetz plantou 1.200 mudas de uva e a expectativa, nesta primeira produção, era colher cerca de 5 toneladas de frutas. Porém, este foi um ano atípico e o excesso chuvas reduziu em mais de 50% a projeção inicial. Conforme dados da Secretaria Municipal de Agricultura, a média anual de precipitação pluviométrica em Apucarana ficava entre 1.600 e 1.800 milímetros, mas até novembro de 2015 esse número já era de 2.580 milímetros.

Renato Iortzchetz agradeceu o apoio recebido pela Prefeitura, especialmente quanto à distribuição das mudas e assistência técnica. “Se não fosse essa ajuda, eu não conseguiria comprar as mudas, porque cada uma custa R$ 12, em média, o que custaria ao todo cerca de R$ 18 mil só em mudas”, observa.

Como a fruticultura é uma atividade nova para a maioria dos agricultores, torna-se fundamental a assistência técnica. “Não basta apenas plantar, é preciso ficar atento para os tratos culturais e o controle fitossanitário. Se o tempo colaborar, temos boas perspectivas e na próxima colheita, em maio, esperamos uma safra de mais de 12 toneladas de uva”, prevê Roberto Iortzchetz.

A vantagem da fruticultura, na visão de Roberto Iortzchetz, é a rentabilidade. “Antes nós tínhamos gado nesta área e a rentabilidade era mínima. Agora, nesta área pequena de um hectare, temos a possibilidade de conseguir uma boa renda”, avalia Roberto, informando que a família também plantou mudas de caqui através do programa

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