Ao contrário do que havia adiantado há um mês, o padre Luís Pereira, o "padre Luizinho", pároco da Paróquia Santo Antônio, no distrito do Pirapó, na zona oeste de Apucarana, mudou de ideia neste domingo (23), após a celebração da ‘Missa de Cura, Libertação e Milagres’, de que essa seria a última missa do gênero realizada na localidade. Milhares de fiéis participaram da celebração ontem, relatando histórias de superação de problemas e cura de doenças. Os católicos portavam cartazes e faixas pedindo a continuidade das missas e manifestando apoio ao Padre Luizinho. Já o religioso, que havia alegado “motivos pessoais e de saúde (problema na próstata e outro)” para a tomada de decisão, confirmou após a missa que reviu sua posição e disse que vai continuar rezando as missas. "Foram muitas as manifestações de apoio e realmente isso me comoveu e sensibilizou pata mudar minha decisão; meu estado de saúde melhorou e vou continuar rezando as missas, pois essa é a votada dos fieis", adiantou.
Padre Luizinho é uma pessoa muito popular, querida pela comunidade e já foi inclusive prefeito de Ivaiporã e participou do Programa do Ratinho, em rede nacional pelo SBT.
Foto: José Luiz Mendes
Quase 3 mil pessoas comparecem nessas celebrações, realizadas há mais de dois anos e sempre no quarto domingo de cada mês. Conforme o padre Luisinho, a multidão que comparece em peso é um reflexo direto do estado em que a sociedade se encontra. Mas o padre reitera que essa não será mais a última celebração do gênero no distrito de Apucarana.
Fotos: José Luiz Mendes
Para padre Luizinho, as curas físicas não são as que mais acontecem durante as celebrações. “A cura mais importante é a do coração. É essa que eu vejo acontecer com maior frequência durante as celebrações. É a grande necessidade do mundo hoje”, refirma.
Foto: José Luiz Mendes
“Acho que o padre Luizinho deve continuar rezando a missas, pois todos nós recebemos muitas bênçãos e graças aqui no Pirapó. Ficamos felizes porque ele mudou a sua decisão”, afirma a dona de casa Cleide de Oliveira Primon, residente em Mandaguari.
A Curia Diocesana ainda não se manifestou oficialmente sobre a questão.
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