O salão de evento do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Apucarana, situado na Rua Munhoz da Rocha, na Barra Funda, foi palco nesta terça-feira (18) pela manhã de uma reunião do Sistema Educacional da Rede de Proteção (Serp) ao Aluno, para combate ao abandono escolar, que de forma interligada com vários órgãos públicos arquiva dados sobre a situação sócio-educacional de cada estudante paranaense.
Foto: José Luiz Mendes
A chefe do NRE de Apucarana, professora Maria Onide Balan Sardinha, afirmou que participaram da reunião representantes do Ministério Público (MP), do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente, secretarias de Estado e outras entidades que integram a rede.
Foto: José Luiz Mendes
Conforme Onide, o sistema informatizado foi desenvolvido pela Secretaria da Educação em parceria com a Celepar, e é utilizado por professores e pedagogos para o registro de alunos em situações caracterizadas como evasão escolar.
Ela explica que as informações são compartilhadas com entidades que integram a Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes, como conselhos tutelares, Ministério Público, prefeituras, garantindo mais agilidade para conhecer as causas do abandono da sala de aula e tomar providências para que haja retorno à escola. Antes, esses registros eram feitos em fichas de papel.
A chefe do NRE de Apucarana lembra ainda que o sistema foi elaborado a partir de um trabalho articulado com as secretarias estaduais, o Ministério Público e o Conselho Tutelar, com o objetivo de realizar ações concretas para verificar porque o aluno não está indo à escola.
"EDUCAÇÃO MELHOR" - "Esta integração aumenta as possibilidades de uma educação melhor e menos alunos saindo da escola por fatores que possam ser evitados. Um aluno que deixa de frequentar as aulas tem menos chances de aprendizado, pode ficar na rua e perde um direito constitucional, que é o acesso à educação”, ressalta Maria Onide. A chefe do NRE acrescenta que a evasão escolar nas escolas dos 15 municípios jurisdicionados ao órgão de Apucarana varia de 3% a 10%, dependendo da localidade. "O problema é maior na zona rural", completa Onide.
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