Uma reunião nesta semana, no auditório da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), iniciou os preparativos para a primeira edição da Feira das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Vestvale). O projeto é uma iniciativa da Acia e do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) e será um ambiente de negócios através do qual os empresários de Apucarana e região poderão oferecer suas mercadorias para compradores de todo o país.
O Vestvale vai funcionar nas instalações do antigo Tropical Shop, sendo que a primeira edição será realizada no dia 11 de agosto. O presidente da Acia, Júnior Serea, explicou que a Vestvale nasce da soma de esforços entre entidades, poder público, empresários do segmento e compradores.
“Como o evento começa fortemente subsidiado, principalmente pela Acia, fazemos um apelo no sentido de que as empresas participantes ofereçam mercadoria com variedade e bom preço. Isso vai fazer com que os compradores saiam falando bem da Vestvale e de Apucarana”, salientou Serea.Empresas não associadas deverão pagar uma taxa de R$ 1 mil para participar, enquanto as associadas pagarão apenas R$ 100 por edição. Serea frisou, porém, que o custo subsidiado pela Acia, com apoio do Sivale, Sebrae e outras entidades, deve mudar no futuro.
“Por isso é preciso que o evento ganhe vida própria”, acrescentou.Serea destacou que a Vestvale pode ser um ambiente de negócios capaz de amenizar os efeitos da crise econômica sobre empresas que atuam no setor e lembrou a importância de os expositores se unirem através da Acia, participando de ações como o Programa Empreender.
O programa reúne em núcleos setoriais as empresas de um mesmo segmento para discutir problemas comuns a todas elas, bem como estratégias e ações para a solução. O secretário municipal de Indústria e Comércio, Laércio Beani da Costa, afirmou que Apucarana responde hoje por 25% da confecção produzida no Paraná e que a administração municipal tem o maior interesse em que a Vestvale seja um sucesso.
Devem participar da primeira edição 45 empresas, sendo que as indústrias de confecção com marca própria e a cadeia produtiva (tecidos, aviamentos, serigrafia etc) formam o público alvo.
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