As fortes chuvas de sexta-feira (10) e madrugada de sábado (11) provocaram estragos em Apucarana e também em vários municípios da região. Entre às 16 e às 19 horas os temporais vieram acompanhados de pedras de granizo, assustando a população de todo o Vale do Ivaí. À noite e madrugada, a chuva caiu novamente com força.
A queda de granizo foi mais forte nos municípios de Borrazópolis, Marumbi, Cambira, Grandes Rios, Jandaia do Sul, Mauá da Serra e Ariranha do Ivaí. Em Apucarana, o muro de uma residência desabou próximo ao quartel dos Bombeiros e houve quedas de árvores no núcleo João Paulo e na Vila Agari, além de inundações em residências, segundo informações da Defesa Civil do município.
Durante toda a madrugada desse sábado (11) a chuva continuou intensa, mobilizando equipes da Guarda Municipal e da Defesa Civil. Na Rua Antônio Stropa, na Vila Rural, o fluxo de enxurradas da propriedade de uma casa veio a encher e transbordar a piscina de uma casa vizinha que está em construção. Com receio que o aterro viesse a ceder, o proprietário acionou a Guarda Municipal, que não constatou nenhum perigo de desabamento. No Jardim Trabalhista, o fluxo de água da enxurrada provocou o desabamento de um muro, levando uma grande quantidade de lamas para uma casa na Rua Valdomiro Serediuk. Ninguém se feriu e também não foi causado danos a mobília da casa, segundo a Defesa Civil.
No Jardim Colonial, o vento forte derrubou duas paredes de um barracão em construção. A costureira Gizele Lopes, 28 anos, mora ao lado da construção, disse que não estava em casa no momento do desmoronamento. "Me contaram que fez um barulho muito forte e várias pessoas sentiram um tremor. Ainda bem que não caiu em cima da minha casa", diz.
ALERTA - O Simepar já havia alertado para o início de um período de atenção no Paraná. Serão, pelo menos, quatro dias de muita chuva – a previsão sugere um acumulado superior a 300 mm entre esse sábado (11) e terça-feira (14) em algumas regiões paranaenses, entre elas a norte. Em Apucarana, já choveu até o momento mais que o triplo esperado para o mês de julho, que era 70 mm, e se a chuva continuar deverá superar a média histórica do município (418,8mm em Fev/2013).
A chuva forte mantém de prontidão toda a estrutura da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, desde a sede do órgão em Curitiba, as 15 regionais do Estado e as coordenadorias municipais, que tem em mãos o plano de contingência para instruir a população.
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