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Populares reclamam de possível aumento do nº de moradores de rua

Comerciantes radicados na área central de Apucarana (mais precisamente próximo à Praça da Onça e do cruzamento da Avenida Curitiba com a Rua Clóvis da Fonseca), motoristas e pedestres voltaram a procurar órgãos de imprensa nesta segunda-feira (22) para re

Da Redação

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Moradores de rua geram reclamação em Apucarana - Foto: José Luiz Mendes - TNONLINE
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Moradores de rua geram reclamação em Apucarana - Foto: José Luiz Mendes - TNONLINE
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.06.2015, 10:32:00 Editado em 27.04.2020, 19:58:49
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Comerciantes radicados na área central de Apucarana (mais precisamente próximo à Praça da Onça e do cruzamento da Avenida Curitiba com a Rua Clóvis da Fonseca), motoristas e pedestres voltaram a procurar órgãos de imprensa nesta segunda-feira (22) para reclamar de um suposto aumento do número de moradores rua na cidade observado nos últimos dias e do assédio praticado por tais pessoas. Segundo eles, os sem-teto lotam as calçadas, pedem dinheiro para comerciantes, motoristas e transeuntes, ingerem bebidas alcoólicas e promovem muita baderna. Alguns dos reclamantes supõem que estaria ocorrendo uma migração dessas pessoas de outras cidades para Apucarana. Outros não descartam a possibilidade de outros municípios da região estarem trazendo moradores de rua para Apucarana.

Conforme a opinião do representante comercial Valter dos Santos Caldeira, o problema não é apenas de segurança, mas de cunho social e de saúde pública. "Além do medo de ter que conviver com essas pessoas diariamente, fazendo uso de bebida alcoólica, há mau cheiro e a baderna que eles fazem é demais", reclama.

"É um absurdo, uma pouca vergonha o que está acontecendo. Eles ficam deitados na calçada bebendo cachaça Além disso, ficam o dia todo fazendo baderna, falando palavrões, gritando um com o outro e, por conta disso, não podemos passar na calçada. Estamos reféns de toda essa situação", diz a aposentada Elvira Maria Camarota. Ela acrescente que às vezes fica até com medo de ir ao supermercado sozinha. A aposentada pede que Prefeitura encontre uma solução para a situação. 

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Morador de rua ingerindo bebida alcoólica: problema social
Foto: José Luiz Mendes/TNONLINE

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"Do jeito que está não pode ficar. Diariamente, essas pessoas nos pedem dinheiro, roupa, comida, e percebemos que existem algumas pessoas com a saúde debilitada no meio deles, é um problema social, de saúde pública e de segurança", avalia o comerciante José Roberto Pires de Oliveira. 

SEM COERÇÃO - A legislação estabelecei que ninguém pode ser levado à força para abrigos ou instituições de tratamento. Sendo assim, a secretaria Municipal de Ação  Social realiza diariamente a abordagem de tais pessoas, tentando convencê-las de irem para abrigos ou instituições de tratamento.

ASSISTÊNCIA - Fontes da Secretaria Municipal de Ação Social da Prefeitura de Apucarana afirmam que o órgão intensificou nos últimos dias a abordagem aos moradores de rua para evitar que pernoitem ao relento em baixas temperaturas. O Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP), uma entidade ligada à Prefeitura e mais conhecido como Casa da Acolhida, atende uma média de 15 pessoas por dia, mas nas últimas semanas o número mais que dobrou.

Neste dias de frio o Centro POP está acolhendo entre 30 a 40 moradores de rua por noite. Boa parte destas pessoas busca atendimento por conta própria, mas outros só aceitam a acolhida ao serem convencidos pela equipe da entidade que vem percorrendo as ruas durante a noite nos últimos dias (ronda entre as 17 e 22 horas, em parceria com a Guarda Municipal e Polícia Militar que também estão fazendo o encaminhamento das pessoas que se encontram pela cidade e precisam de abrigo.) 

Assistentes sociais afirmam, no entanto, que existem aqueles que preferem ficar na rua. Nesse caso, os assistentes sociais entregam cobertores para ajudá-los a suportar o frio e deixam o telefone e o endereço do Centro POP em caso de mudarem de ideia mais tarde. 

ATENDIMENTO/CENTRO POP - O atendimento no local começa às 18h30, quando é oferecido banho, janta e alojamento para passar à noite. No dia seguinte, após o café da manhã, todos passam por atendimento com a equipe de assistência social. Essa triagem resulta em vários procedimentos, como fornecimento de passagem para o destino, mas não antes de um contato com os parentes, visando reinserção da pessoa na família. 

Uma parte, no entanto, ainda permanece no município dando continuidade a encaminhamentos para tratamento de saúde, dentário, para clínica de recuperação e para recebimento de benefícios sociais. 

Os que passam por algum tipo de tratamento, são encaminhados para Casa de Misericórdia, onde continuam sendo acompanhados pela equipe profissional do Centro POP.

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