Professores da rede estadual de Apucarana, Arapongas e região, do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP), fecharam na manhã desta segunda-feira (25) o Núcleo Regional da Educação, na Rua Munhoz da Rocha, em Apucarana.
Professores entoaram gritos de guerra e palavras contra o governo estadual - Foto: Bruno Leonel
A previsão é permanecer o dia todo no local. "Não vamos sair daqui até que a gente consiga resultados", afirmou Arildo Ferreira de Castro, presidente da APP. Os professores portavam diversas faixas e cartazes, contra o governo estadual. Faixas da APP sindicato e um sistema de som, também foram montados no local.
Panfletos, com informações sobre as principais pautas pleiteadas pelos educadores eram entregues á motoristas que passavam pelo local.
A GREVE
Entre muitas reivindicações, a principal é pressionar o governo pelo aumento no reajuste de salário. A administração estadual já afirmou que o salário terá acréscimo de 5% e será pago em duas parcelas, sem mais nenhuma negociação.
A categoria, no entanto, ainda exige 8,17%. Ainda não há previsão de data para o fim de greve nas instituições educacionais do estado. Já são mais de 30 diasde paralisação, até esta segunda-feira. Mais de um milhão de alunos continuam sem aulas.
O estopim da greve foi um projeto de lei que alterou a gestão dos recursos da previdência estadual. O texto foi aprovado pelos deputados e sancionado pelo governador. Durante a votação do projeto na Assembleia Legislativa (Alep), em 29 de abril, policiais militares e manifestantes entraram em confronto na praça Nossa Senhora de Salete, em frente à Casa. Mais de 200 pessoas ficaram feridas.
O governo do Paraná anunciou, na última segunda-feira (18), que ainda estuda o impacto financeiro do reajuste, fixado em 5%, antes de encaminhá-lo para apreciação dos parlamentares. Segundo a APP-Sindicato entre 30 e 50 mil manifestantes participam do ato na capital paranaense. (Com informações do G1 Paraná)
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