Atualizada às 15h30
A Polícia Civil, de Apucarana, confirmou nesta sexta-feira (15) a prisão de um técnico de enfermagem, de 38 anos, morador da cidade, suspeito de abusar sexualmente do filho adotivo, que na época tinha 12 anos. A detenção ocorreu na última quarta-feira (13), próximo ao Hospital da Providência.
De acordo com orientação do Ministério Público (MP), que investiga o caso e pediu a prisão do suspeito, o nome do detido não será divulgado para preservar a identidade da criança.
A história de violência sexual teria iniciado em 2012, quando o profissional foi a cidade de Guarapuava, no Centro Oeste do Estado, adotar uma criança de 11 anos. O abusador conseguiu a guarda do garoto e veio morar com ele em Apucarana.
Segundo a denúncia, o enfermeiro abusava diariamente da criança. Eles dormiam na mesma cama e também tomavam banho juntos, segundo apurou o MP.
De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima, cansada dos abusos, resolveu fugir de Apucarana e ir até a cidade de Kaloré, no Vale do Ivaí, onde procurou a PM e, posteriormente, foi encaminhada ao Conselho Tutelar daquela cidade. O garoto contou a uma conselheira sobre os abusos. O adolescente foi encaminhado, na sequência, para um abrigo em Apucarana.
Promotor da 5ª Promotoria Criminal Ricardo Benvenhu, que investiga o caso, relata que o acusado passou a perseguir o menor na escola e durante a prática de atividades esportivas, além de fazer ligações e enviar mensagens ameaçando o jovem. "Pedi a prisão preventiva pela gravidade dos fatos e principalmente porque o técnico ficava importunando o menor. É um caso de pedofilia doentia, uma obsessão", afirma o promotor.
O autor dos abusos está preso em uma cela especial no minipresídio de Apucarana, em ala separada.Segundo Benvenhu, ele responde processo estupro de vulnerável, cuja a pena vai de 8 a 15 anos de prisão.
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