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Policial Civil preso após disparar arma é liberado

O advogado criminalista João Batista Cardoso confirmou nesta quarta-feira (03) a liberdade e revogação de prisão preventiva do investigador da Polícia Civil Israel Boaventura Júnior de Apucarana. Israel havia sido preso por uma suposta tentativa de homicí

Da Redação

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Segundo Batista foi feita uma medida que resultou na paralisação do processo penal, para que assim, Israel possa se submeter a exames - Foto:  Delair Garcia
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Segundo Batista foi feita uma medida que resultou na paralisação do processo penal, para que assim, Israel possa se submeter a exames - Foto: Delair Garcia
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.12.2014, 00:05:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:19
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O advogado criminalista João Batista Cardoso confirmou nesta quarta-feira (03) a liberdade e revogação de prisão preventiva do investigador da Polícia Civil Israel Boaventura Júnior de Apucarana. Israel havia sido preso por uma suposta tentativa de homicídio, e disparo de arma de fogo, ocorrida no fim de semana do último dia 15 de novembro, na cidade de Arapongas.

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“Ele já foi liberado, ainda hoje está retornando para Apucarana com sua família. O que nós fizemos foi obter na justiça uma concessão de prisão domiciliar, para que ele se submeta a tratamento, o crime ocorreu em uma situação atípica, o investigador teve um tipo de surto psicótico a qual qualquer profissional – especialmente aqueles que vivem sobre grande stress, como militares – está sujeito, logo ele estava inimputável em decorrência desse problema de saúde” citou o advogado criminalista.

Segundo Batista foi feita uma medida que resultou na paralisação do processo penal, para que assim, Israel possa se submeter a exames. “Ele deverá ficar em prisão domiciliar, ou mesmo em uma clínica, além de passar por diversos exames e perícias que irão avaliar melhor sua situação” acrescenta Cardoso.

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Com essa nova solicitação, o processo penal contra Israel fica paralisado, até que o estado de saúde do acusado seja avaliado. Ainda de acordo com o advogado uma junta médica deve ser nomeada – contando também com uma psiquiatra do IML para avaliar a situação de Israel. “O que nós queremos é provar essa situação, da alteração psicológica, para salvaguardar a situação do policial e extinguir o processo penal, preservando assim a corporação a qual ele pertencia, evitando assim até uma eventual exoneração” completa o advogado João Batista. Segundo ele, pelos próximos seis meses, ele ainda permanece afastado de suas funções.

O crime

O investigador Israel Boaventura Júnior, de 32 anos, lotado na 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, foi preso por policiais militares e autuado em flagrante pelo delegado Marcelo Sakuma por tentativa de homicídio. O crime ocorreu no fim de semana do último dia 15 de Novembro. O delegado de Arapongas optou por não comentar o caso, afirmando que isso caberia às autoridades da corporação em Curitiba.

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A potencial vítima da tentativa de homicídio seria a ex-companheira de Israel, com quem ele mantinha relacionamento afetivo há alguns anos e tem uma filha de três anos. Conforme investigadores de Arapongas, Boaventura teria se separado recentemente da companheira e vindo morar com o pai, a mãe e a irmã na Vila São Carlos, em Apucarana, após ter um suposto problema de ordem passional (forte emoção decorrente de ciúme) com a ex-mulher.

Postagens "pejorativas" em rede social sobre a situação de ordem passional envolvendo a pessoa dele e resolveu ir tirar satisfação com a ex-companheira.

Chegando no sobrado em que até pouco tempo residia com a mulher, ele teria sacado uma pistola e efetuado três disparos de arma de fogo contra uma porta de blindex no térreo. A mulher pisou em estilhaços do vidro quebrado e sofreu corte no pé esquerdo. Ela foi socorrida por equipe do Samu e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

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Guardas municipais e policiais militares que faziam rondas ouviram o barulho dos tiros e foram até o local. Eles fizeram a detenção do investigador e apreenderam a pistola .40 que estava com ele, além de dois carregadores municiados.

Inicialmente Boaventura foi transferido para Apucarana, mas depois o delegado José Aparecido Jacovós optou por encaminhá-lo para uma unidade prisional em Curitiba, na qual ficam detidos apenas policiais.

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