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Aumentam os casos de aids em Apucarana

O número de pessoas contaminadas com HIV avançou este ano em Apucarana. Até novembro, seis pessoas morreram em decorrência da doença e 28 novos casos foram detectados pelo Núcleo de Aconselhamento, Testagem e Tratamento de Apucarana (Natta), no município.

Da Redação

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O número de pessoas contaminadas com HIV avançou este ano em Apucarana - Foto: Dirceu Lopes
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O número de pessoas contaminadas com HIV avançou este ano em Apucarana - Foto: Dirceu Lopes
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.12.2014, 12:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:23
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O número de pessoas contaminadas com HIV avançou este ano em Apucarana. Até novembro, seis pessoas morreram em decorrência da doença e 28 novos casos foram detectados pelo Núcleo de Aconselhamento, Testagem e Tratamento de Apucarana (Natta), no município. O índice de novos casos supera o acumulado de 2013, que fechou o ano com 24 soropositivos. Apucarana também tem um amplo contingente de portadores. São 248 doentes de Aids que recebem tratamento no núcleo. Outros 99 pacientes moradores da região, são atendidos pelo Natta, por meio de convênio.

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A coordenadora do Natta, enfermeira Elisabete Pereira, destaca maior incidência de HIV em jovens com idades entre 15 a 24 anos. O contágio também tem crescido no público homossexual. “É uma constatação preocupante, porque todos têm acesso a informação, mas não se cuidam”, avalia a coordenadora.

Elisabete destaca a importância da prevenção para evitar a contaminação e informa que o Ministério da Saúde (MS) computa que cada pessoa infectada pode transmitir o vírus para até 10 outras pessoas. “Nosso trabalho enfoca a prevenção, por isso, estimulamos o teste rápido. Muitas vezes, a pessoa já está infectada, não sabe e acaba passando a doença adiante”, alerta.

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Os avanços no enfrentamento da Aids colaboraram para que o estigma “promíscuo” fosse deixado um pouco de lado. Apesar de o preconceito ainda existir diante da parcela de pessoas que se relacionam com vários parceiros, existem muitas contaminações em domicílio. Como exemplo, a coordenadora do Natta cita uma mulher de 77 anos que só descobriu ser portadora do vírus com a morte do marido, neste ano, por complicações da doença.

“Ainda estamos tentando desmistificar esta doença que já passou pela fase de interiorização, época em que se acreditava que só ocorria nos grandes centros, familiarização que é o contágio em domicílio e a terceira idade, que, com ajuda de medicamentos, passou a ter uma atividade sexual mais ativa”, assinala a enfermeira acrescentando que estão em atendimento no núcleo pacientes com 2 meses a 77 anos.

Dados da 16ª Regional de Saúde (RS), apontam outros 9 casos novos de HIV identificados na região nos municípios de Arapongas (5), Borrazópolis (1), Grandes Rios (1), Jandaia do Sul (1) e Marumbi (1).

A Aids não tem cura e o tratamento é contínuo. Por isso, a medida mais eficaz para combater a doença é prevenir. O uso da camisinha em todas as relações sexuais ainda é a forma mais segura de evitar o contágio além de fazer exame de sangue pelo menos uma vez ao ano.

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