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Situação de hospital do coração será levada ao consulado japonês

A Câmara de Apucarana vai formar uma comissão especial de vereadores para ir até Curitiba falar com o cônsul geral do Japão, Toshio Ikeda.Os vereadores querem informar ao cônsul e também à Fundação Tokushukai, do Japão, as reais condições em que se encont

Da Redação

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Sua construção teve início em 2008, com prazo de funcionamento em dois anos, porém até hoje não está atendendo à população conforme os objetivos iniciais - Foto: Sérgio Rodrigo
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Sua construção teve início em 2008, com prazo de funcionamento em dois anos, porém até hoje não está atendendo à população conforme os objetivos iniciais - Foto: Sérgio Rodrigo
Escrito por Da Redação
Publicado em 13.11.2014, 16:34:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:56
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A Câmara de Apucarana vai formar uma comissão especial de vereadores para ir até Curitiba falar com o cônsul geral do Japão, Toshio Ikeda.

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Os vereadores querem informar ao cônsul e também à Fundação Tokushukai, do Japão, as reais condições em que se encontram as instalações do Hospital do Coração de Apucarana, construído por intermédio da Fundação Coração Vilela Batista, que tem à frente o médico Randas Vilela Batista. Sua construção teve início em 2008, com prazo de funcionamento em dois anos, porém até hoje não está atendendo à população conforme os objetivos iniciais.

A decisão de ir ao Consulado do Japão foi tomada após a Câmara ter recebido, na sessão ordinária de terça-feira à noite, uma moção de repúdio e pedido de providências assinada ainda em 13 de setembro de 2011 pelo Departamento da Terceira Idade da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), que tinha na presidência na época Sumio Hossaka. Até hoje esta moção teria ficado engavetada na associação.

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Quem levou a moção de repúdio à Câmara foi o vereador Gilberto Cordeiro de Lima (PMN), que fez a leitura e distribuiu cópias do documento a todos os vereadores. “A Acea já está numa situação de desespero, porque é uma entidade idônea, séria e, infelizmente, envolvida neste imbróglio”, disse Gilberto Lima, que defende um fim imediato deste problema.

O vereador Alcides Ramos Júnior (DEM) disse que há muito tempo vem acompanhando esta polêmica e acha que a Câmara, a Prefeitura e a própria Acea devem tomar providências imediatas. Ele lembrou que a fundação que liberou recursos para o Hospital do Coração de Apucarana mantém cerca de 150 hospitais pelo mundo. “Talvez esta fundação não esteja sabendo do que está acontecendo com este hospital em Apucarana”, disse Alcides, sugerindo a formação da uma comissão de vereadores para falar com o cônsul do Japão e com representantes da fundação. No seu entender, quem sabe a troca do gestor deste hospital possa resultar numa boa parceria entre o Município e a Fundação para que este hospital possa funcionar.

O presidente da Câmara de Apucarana, José Airton Deco de Araújo (PR), observa que o Legislativo já fez vários pedidos para o médico Randas Batista dar explicações na câmara sobre o hospital, porém ele não atende às convocações. De acordo com Deco, são cerca de 10 milhões de dólares (R$ 25 milhões) que a fundação japonesa teria destinado à Vilela Batista para construção do hospital. “É preciso que haja uma explicação sobre esta situação”.

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O ex-presidente da Acea e agora conselheiro, Satio Kayukawa, diz que a associação já tomou as providências no sentido de reverter o terreno, caso a Fundação Vilela Batista não construísse o hospital e colocasse em funcionamento dentro do prazo estabelecido em contrato. Segundo ele, o prazo, que foi prorrogado por mais uma vez, já venceu, por isso o terreno automaticamente já está revertido para a Acea.

No entanto, a Acea tem interesse que o hospital funcione, porém isso depende da Prefeitura e também da Anvisa.

Para Satio, o que a Câmara de Vereadores deve fazer agora é, junto com a Justiça Federal e a Receita Federal, investigar a origem dos 10 milhões de dólares e sua aplicação.

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