Acompanhando a mobilização nacional, a Autarquia Municipal de Saúde (AMS), de Apucarana, iniciou ontem, a vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) e sarampo. A campanha, que acontece em 22 postos de saúde com sala de vacinação, será realizada até dia 28 deste mês. A meta no município é vacinar 10.123 crianças contra a paralisia infantil e 7.310 com a vacina tríplice viral, que além de sarampo, previne caxumba e rubéola.
O público alvo para a imunização contra poliomielite são crianças com idade a partir de seis meses até cinco anos incompletos. O de sarampo atende a faixa etária a partir de um ano até cinco anos incompletos. “O objetivo, além de imunizar contra a paralisia infantil, é disseminar o vírus vacinal uma vez que 10 países da África, Ásia e Oriente Médio estão enfrentando epidemia da pólio, e não podemos descartar a possibilidade do vírus ser reintroduzido no país. O organismo das crianças imunizadas cumpre a função de liberar o vírus vacinal no meio ambiente o qual combate o vírus transmissor da doença”, explica o secretário de Saúde, Roberto Kaneta, que participou da abertura da campanha.
A conscientização dos pais e responsáveis sobre a importância da vacinação garante a meta preconizada pelo Ministério da Saúde de imunizar 95% da população alvo. “É um ato de carinho e de cuidado para que nossas crianças cresçam saudáveis e que levem consigo este aprendizado para que, na fase adulta, façam o mesmo com seus filhos”, disse o eletricista Roberto de Barros, 36 anos. Ontem ele levou a filha Eshyla, de 4 anos, na Unidade Básica de Saúde Osvaldo Damin, conhecida como UBS Jaboti. A menina surpreendeu a enfermeira durante a aplicação da vacina contra sarampo. A dose contra pólio é oral, em gotinhas, e a vacina tríplice viral é injetável. “Ela não tem medo da agulha”, afirmou o pai.
Mãe de dois filhos, a professora Laura Cardoso, 30 anos, levou a caçula Elisa de 1 ano e 10 meses para a imunização. “É importante proteger as crianças e aproveitar que o governo está disponibilizando a vacina”.
A AMS orienta que os pais dirijam-se até as munidos da carteira de vacinação. Além de registrar a medicação, poderá ser verificado se há vacinação em atraso, como aconteceu com a pequena Emanuele, de dois anos e 3 meses, filha do maquinista Jucemar de Oliveira, 34 anos. “Ela tinha uma vacina em atraso. Agora já está tudo certo”, afirma.
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