A aparência de abandono e a falta de manutenção do “Quarteirão das Águas”, como é conhecido o complexo de chafarizes que fica na Rua Osório Ribas de Paula, no centro de Apucarana, são motivo de reclamação entre comerciantes locais e pedestres.
A fonte não funciona, mas parte dela acumula água, causando mau cheiro e ‘espantando a clientela’ das lojas do entorno. A Prefeitura promete marcar nesta semana reunião para discutir destino da obra, que é motivo de polêmica há anos.
O estudante Lucas Pilan reclama das condições em que se encontra o monumento. “Não é só pela questão da beleza, mas o chafariz está virando um criadouro de mosquito”, diz. “Qual a utilidade da cascata? Ela não está funcionando e pelo que vejo só acumula sujeira. Deveria haver mais manutenção”, emenda a vendedora Edna Maruita.
Para os comerciantes do entorno, as reclamações vão além. O monumento, segundo eles, ocupa muito espaço, prejudica a visualização de suas vitrines e o trânsito. Eles relatam que já cansaram de fazer reclamações e, por isso, fizeram um abaixo-assinado que foi entregue junto com um requerimento à prefeitura do município, pedindo à retirada do chafariz.
“Ficaram de marcar uma audiência para discutir a questão, mas até agora não fomos comunicados.
Vamos insistir até que a fonte seja removida e, se preciso, vamos até entrar judicialmente. Para o centro da cidade é uma vergonha uma estrutura dessa abandonada, um possível foco de doenças, além disso, há uma infiltração no chafariz que pode comprometer a estrutura do nosso edifício”, afirma o síndico do Condomínio Centro Comercial, vizinho do “Quarteirão das Águas”, o advogado Ida Hiroyoshi, que fala em nome dos comerciantes.
PREFEITURA
A obra, que foi inaugurada em 2008, durante a gestão do ex-prefeito Valter Pegorer (PMDB), teve um custo aproximado de R$ 378,5 mil.
A assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou que será convocada, nos próximos dias, uma reunião com a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Sindicato Varejista e comerciantes do entorno para discutir medidas para solucionar o impasse. Em relação à manutenção do espaço, a prefeitura afirma que a fonte é esvaziada periodicamente
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