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Prefeitura interdita obras em área do antigo Clube Cidade Alta

A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Apucarana vistoriou nesta sexta-feira (12/09) as ações de supressão vegetal em execução no terreno do antigo Clube Cidade Alta, na entrada do Núcleo Habitacional Osmar Guaraci Freire. Abandonada há mais de 15

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.09.2014, 19:03:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:04
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A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Apucarana vistoriou nesta sexta-feira (12/09) as ações de supressão vegetal em execução no terreno do antigo Clube Cidade Alta, na entrada do Núcleo Habitacional Osmar Guaraci Freire. Abandonada há mais de 15 anos por conta de uma briga judicial, a propriedade foi arrematada em leilão federal pela empresa Rabito Expansão S/C Ltda., de Arapongas, e o novo proprietário, Carmo Rabito, anunciou recentemente a intenção de implantar no local um novo loteamento habitacional.

A intervenção ambiental em andamento no local tinha autorização florestal do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), mas durante a diligência, o secretário Municipal Éwerton Pires, confirmou denúncia recebida pelo órgão de que, além da retirada de árvores de eucalipto da propriedade, a empreita estava incorrendo em crime ambiental com degradação de área de preservação permanente (APP). “Este é um terreno de muitas nascentes e minas, e verificamos aterramento de pelo menos uma delas, bem como tráfego de máquinas e animais (gado) sobre a APP, o que é proibido por lei. Visualmente, também percebemos que possivelmente estão sendo retirados muito mais do que os 25 metros cúbicos de madeiras autorizados pelo IAP”, disse Pires.

Diante das irregularidades constatas pela vistoria, a fiscalização ambiental do município expediu autos de notificação e de interdição do local, com suspensão total das atividades até que o proprietário apresente os planos de recuperação dos danos, bem como de substituição da arborização retirada. O prazo máximo é de 30 dias. “Ele deverá comparecer diante da Secretaria para esclarecimentos. Também vamos encaminhar cópia do auto de interdição para o Ministério Público para apuração dos possíveis crimes ambientais e também ao IAP, para que verifique in loco se o volume da supressão vegetal realizada está dentro do que estabeleceu a autorização expedida pelo órgão”, explicou o secretário de Meio Ambiente. Ele frisa que um outro crime ambiental foi verificado paralelamente à denúncia. “Encontramos arapucas para captura de aves silvestres”, registrou Pires.

Com relação à possível implantação no local de um loteamento habitacional, o secretário informou que até o momento os órgãos municipais competentes (Obras, Idepplan e Meio Ambiente) não receberam nenhuma solicitação oficial, nem mesmo de pré-análise, por parte dos novos proprietários.

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