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Setor de confecções reajusta salário da categoria em 11,5%

Depois de quatro meses de negociações, finalmente patrões e empregados nas indústrias de confecções de Apucarana e região chegaram a um acordo quanto ao reajuste salarial da categoria. O acordo foi firmado durante reunião, no final da tarde de anteontem,

Da Redação

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Apucarana: Setor de confecções reajusta salário da categoria em 11,5%  (Arquivo/Tribuna do Norte)
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Apucarana: Setor de confecções reajusta salário da categoria em 11,5% (Arquivo/Tribuna do Norte)
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.01.2014, 09:28:00 Editado em 27.04.2020, 20:19:53
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Depois de quatro meses de negociações, finalmente patrões e empregados nas indústrias de confecções de Apucarana e região chegaram a um acordo quanto ao reajuste salarial da categoria. O acordo foi firmado durante reunião, no final da tarde de anteontem, entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Confecções de Apucarana e Região (Stivar) e do Sindicato das Indústrias de Confecções de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), que abrange 26 municípios. O reajuste acordado foi de 11,5%. No entanto, 8,5% são retroativos a partir de setembro do ano passado, data base da convenção coletiva de trabalho. E mais 3% a partir de março.

Desta forma, o salário do auxiliar geral, que até agosto era de R$ 705,00 subiu para 813,75 retroativo a setembro e a partir do dia 1º de março passa a valer R$ 836,25. Uma costureira profissional, que antes ganhava R$ 850,00, teve o salário aumentado para R$ 922,25 em setembro de 2013 e, a partir de 1º de março, R$ 947,75. O piso de ingresso do auxiliar geral passou de R$ 705,00 para R$ 764,93 em setembro e, em março, R$ 786,08.

A diferença salarial retroativa ao mês de setembro as empresas deverão pagar na folha de janeiro, que deve ser liberada no início de fevereiro. Desde setembro do ano passado houve muitas reuniões entre representantes dos patrões e dos empregados. No começo, as empresas ofereciam um reajuste de 7,5%, enquanto os trabalhadores reivindicavam 15% e depois baixaram para 13% e 12%. As discussões foram parar inclusive no Ministério do Trabalho, em Londrina, sem se chegar a um acordo. Durante as férias coletivas de final e início do ano, as reuniões foram interrompidas. As negociações voltaram nesta semana.
Segundo a presidente do Stivar, Maria Leonora Batista, o reajuste salarial não chegou ao patamar que os trabalhadores pretendiam, mas é aceitável. “Esta foi uma luta muito difícil, mas valeu a pena”, diz ela.

O empresário Marcelo Gabardo, um dos diretores do Sivale, observa que este reajuste concedido aos trabalhadores do setor de Apucarana é o maior já dado no Paraná. Ele alerta, no entanto, que o País vive um momento econômico muito delicado e qualquer reajuste acima da inflação tem que ser muito pensado. Gabardo coloca o salário mínimo regional imposto pelo governo do Paraná, bem maior do que de São Paulo, que é a maior economia do País, como um dos obstáculos nas negociações envolvendo categorias que têm convenções coletivas de trabalho.
O setor de confecções emprega mais de 21 mil pessoas somente em Apucarana.

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