Todo quarto domingo do mês, o Distrito do Pirapó, em Apucarana, recebe pessoas dos quatro cantos da cidade e até mesmo de outros municípios. O motivo atende pelo nome de padre Luisinho e sua celebração campal, chamada ‘Missa de Cura, Libertação e Milagres’. Uma verdadeira multidão de fiéis participa da missa, relatando histórias de superação de problemas e cura de doenças.
“O diferencial dessa celebração é que ela leva as pessoas que dela participam a um encontro pessoal com Jesus Cristo. Isso acontece através dos milagres e das graças que acontecem durante a missa”, explica Luís Pereira, pároco da Paróquia Santo Antônio, no Pirapó, e mais conhecido como padre Luisinho.
Quase 3 mil pessoas costumam comparecer nessas celebrações. Mas bem antes da 15 horas, que é o horário marcado para o início da missa, a movimentação já é grande. Muitos já estão de posse de cadeiras, banquinhos ou outros acessórios para poderem ficar mais à vontade, já que não há bancos para tanta gente.
De acordo com padre Luisinho, a multidão que comparece em peso é um reflexo direto do estado em que a sociedade se encontra. “A cada missa, o número de pessoas aumenta ainda mais. Acho que as pessoas estão precisando muito disso, sabe? A depressão anda atingindo muita gente hoje em dia e um alento é muito necessário”, avalia ele, que está como pároco no Pirapó há apenas sete meses mas que realizava esse tipo de celebração em outras cidades.
Por isso, segundo ele, as curas físicas não são as que mais acontecem durante as celebrações. “A cura mais importante é a do coração. É essa que eu vejo acontecer com maior frequência durante as celebrações. É a grande necessidade do mundo hoje”, diz.
TESTEMUNHOS
Antônio Prystupa é de Arapongas e foi pela primeira vez na missa de padre Luisinho no último dia 22 de dezembro. O chefe de setor de 43 anos se disse atraído pelas histórias que ouviu de pessoas que já compareceram na missa outras vezes. “Ouvi pessoas que disseram que teve até o câncer curado através da celebração. Eu confio muito e por isso vim. Estou com uma dor de cabeça muito grande e espero ser curado também”, disse.
Já o pedreiro Davi Aparecido Oco, de 35 anos, diz que já foi curado. “Estava com um problema sério no ouvido há dois meses atrás, quando vim aqui na missa, e então fui curado. Parece que aqui, Deus entra na gente e tira todos os problemas”, afirma o morador do Pirapó.
Maria Lucia Cainelli, moradora do bairro da Igrejinha, em Apucarana, afirma que já conhece há bastante tempo as celebrações de padre Luisinho. “Hoje eu vim para agradecer as graças recebidas. Essa missa leva os fiéis a uma reflexão muito grande. Não tem como não se sentir bem”, afirma a dona de casa de 56 anos.
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