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Veterinário detido por maus tratos a animais diz que vídeo foi editado

A Justiça acatou o pedido de liberdade provisória e liberou o veterinário Henrique Aurélio Maronez, 32 anos, preso na segunda-feira. O proprietário do pet shop Central dos Bichos estava sendo investigado por denúncias de maus tratos contra animais mas foi

Da Redação

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A Justiça acatou o pedido de liberdade provisória e liberou o veterinário Henrique Aurélio Maronez, 32 anos, preso na segunda-feira (Delair Garcia, da Tribuna do Norte)
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A Justiça acatou o pedido de liberdade provisória e liberou o veterinário Henrique Aurélio Maronez, 32 anos, preso na segunda-feira (Delair Garcia, da Tribuna do Norte)
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.12.2013, 14:08:00 Editado em 27.04.2020, 20:20:49
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A Justiça acatou o pedido de liberdade provisória e liberou o veterinário Henrique Aurélio Maronez, 32 anos, preso na segunda-feira. O proprietário do pet shop Central dos Bichos estava sendo investigado por denúncias de maus tratos contra animais mas foi detido pela prática irregular de cirurgias e exposição de ração e medicamentos vencidos. Um vídeo com imagens do profissional supostamente agredindo um cachorro foi amplamente divulgado.

Ontem, Maronez procurou a Tribuna, acompanhado de seu advogado, e relatou sua versão dos fatos. O veterinário contesta o conteúdo do vídeo que, segundo ele, foi gravado pelo seu próprio sistema de segurança. Segundo ele, as imagens foram copiadas sem autorização por um ex-funcionário e editadas com a intenção de incriminá-lo.

“Não agredi aquele animal. O procedimento de banho demora cerca de meia hora e o vídeo não tem nem dois minutos. A pessoa selecionou justamente o momento da secagem e acelerou a imagem. Os animais ficam arredios e tentam fugir por causa do vento e do barulho do secador. É preciso puxar o animal e impedir que ele se recolha. Se analisarem todo o vídeo verão que não houve maus tratos”, defende-se, alegando não saber o motivo da denúncia.

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Sobre a exposição de medicamentos e ração vencida, Maronez reconhece a falha. Contudo, o veterinário alega que somente as rações estavam expostas nas prateleiras. “Os remédios estavam na sala dos fundos, separados para descarte”, afirma. “Não temos estrutura nem instrumentos para realizar procedimentos cirúrgicos. Os materiais recolhidos eram utilizados apenas para procedimentos de emergência, como curativos. Eu utilizo a estrutura de uma clínica da cidade para operar os animais”, afirma sem revelar nomes.

A Polícia Civil iniciou investigações há dois meses, após receber denúncia de maus tratos a animais. Cerca de 30 pessoas já foram ouvidas.

Funcionária - Na tarde de ontem (18), uma funcionária do pet shop chegou a ser detida após denúncia de que estaria ameaçando uma testemunha do caso. Ela prestou depoimento na 17ª SDP e foi liberada. O delegado José Aparecido Jacovós entendeu que o entrevero entre ela e denunciante e as duas foi apenas uma discussão.

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