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Tarifa do pedágio aumenta até R$ 1,20 em praças da região

Quem passar pelas praças de pedágio da região a partir de amanhã pagará até R$ 1,20 a mais pela tarifa. O aumento de 5,72% homologado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) começa a valer a 0h deste dom

Da Redação

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Tarifa do pedágio aumenta até R$ 1,20 em praças da região (Foto: Tribuna do Norte)
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Tarifa do pedágio aumenta até R$ 1,20 em praças da região (Foto: Tribuna do Norte)
Escrito por Da Redação
Publicado em 30.11.2013, 11:30:00 Editado em 27.04.2020, 20:21:37
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Quem passar pelas praças de pedágio da região a partir de amanhã pagará até R$ 1,20 a mais pela tarifa. O aumento de 5,72% homologado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) começa a valer a 0h deste domingo para as praças de todas as seis concessionárias operantes no Paraná.

Na praça de Arapongas, da Viapar, a tarifa para automóveis passa dos atuais R$ 6,10 para R$ 6,50. O mesmo índice vale para a praça de Mandaguari. Já na praça de Ortigueira, operada pela Rodonorte, a tarifa para carros de passeio sobe dos atuais R$ 8,50 para R$ 9. Nas suas situações, os mais sacrificados com o reajuste são os caminhoneiros, que passam a pagar R$ 5,50 por eixo nas praças da Viapar e R$ 7,40 na praça da Rodonorte.

A Agepar lembra que o reajuste obedece às regras do contrato com as concessionárias e é aplicado como em outros serviços públicos, de telefonia e energia por exemplo. Calculado de acordo com índices fornecidos pela Fundação Getúlio Vargas, o reajuste, segundo a Agepar, apenas repõe as perdas provocadas pela inflação dos últimos 12 meses, uma vez que é inferior ao IPCA acumulado no mesmo período, que atingiu 5,84%.

O diretor da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR/PR), João Chiminazzo Neto, diz que a atualização anual das tarifas “permite às concessionárias dar continuidade às suas obrigações, dentre as quais, ressaltou, duplicações e contornos na extensão de aproximadamente 600 quilômetros, além da conservação, modernização e realização de obras complementares ao longo dos 2.500 quilômetros do Anel de Integração nos próximos oito anos”.


NEGOCIAÇÃO
Para o diretor da ABCR/PR, o reajuste deste ano não interfere nas negociações que governo e concessionárias estão desenvolvendo e que visam à antecipação de obras e à redução das tarifas. A possibilidade de novos acordos, segundo ele, entra agora em fase mais acelerada em vista da conclusão de dois estudos técnicos que começam a ser debatidos também por entidades privadas.

Chiminazzo lembrou que as tarifas de pedágio no Paraná não foram fixadas pelas concessionárias, mas pelo governo estadual quando da licitação ocorrida em 1997. “O modelo adotado pelo estado não foi o de menor preço, mas pelo maior trecho ofertado de rodovias estaduais sem cobrança de pedágio”, ressaltou.

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ABCR diz que reajuste garante melhorias
A ABCR justifica a necessidade de reajuste nas tarifas do pedágio como necessária para viabilizar obras. Segundo o diretor-presidente, João Chiminazzo Neto, os problemas que afetam o sistema de concessões rodoviárias no Paraná não foram causados pelas concessionárias, mas por ações contrárias ao cumprimento do contrato, citando como exemplo o fato de apenas 20 dias após o início da cobrança do pedágio, às vésperas das eleições de 1998, as tarifas terem sido reduzidas à metade.

“Este foi o primeiro ato a provocar profundo desequilíbrio contratual, reconhecido em seguida pelo governo, que, como forma de recomposição, adiou a realização de obras para os anos finais do contrato”, explicou.

Segundo João Chiminazzo, além dos 220 quilômetros já duplicados e de outros 50 em fase de conclusão, as concessionárias se preparam agora para entregar até 2021 outros 600 quilômetros de duplicações e contornos, além de manter as rodovias sob sua administração entre as melhores do país, como indicam pesquisas.


Aumento revolta caminhoneiro

Antes do anúncio do reajuste do pedágio, deputados estaduais ocuparam a tribuna da Assembleia Legislativa para protestar, pedindo que o Governo do Estado impedisse o aumento.

A revolta ecoa em classes como a dos caminhoneiros. Antônio Piva, de Apucarana, acredita que o momento não é propício para um aumento nas tarifas, já consideradas altas por ele.

“Gasto 2.750 reais por mês com pedágio, com esse dinheiro eu compraria um carro novo bom todo ano, ou iria para a praia”, compara ele. Na opinião do caminhoneiro, que viaja de Apucarana para o Rio de Janeiro e para Rio Branco, no Acre, as estradas deveriam ser mais bem conservadas pelo valor cobrado. “Tem muito buraco e ainda culpam os caminhões”.

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