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Reconhecimento é anseio de gerações de professores

A professora Rosa Celeste Michelan tem 45 anos de magistério dedicados ao ensino da Língua Portuguesa. Juliana Aparecida Martins, formada há apenas três anos, dá aulas de História e Geografia para alunos do Ensino Fundamental. As duas professoras, separad

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.10.2013, 11:28:00 Editado em 27.04.2020, 20:23:26
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A professora Rosa Celeste Michelan tem 45 anos de magistério dedicados ao ensino da Língua Portuguesa. Juliana Aparecida Martins, formada há apenas três anos, dá aulas de História e Geografia para alunos do Ensino Fundamental. As duas professoras, separadas por gerações, têm muitas diferenças no estilo de dar aulas e na forma de lidar com os alunos e as novas tecnologias. No entanto, assemelham-se quando o assunto é o desejo para quem está na profissão: reconhecimento.

Rosa conta que concluiu o Magistério e o curso de Contabilidade na mesma época, mas que optou por seguir carreira no primeiro, com o qual se identificava mais. De acordo com ela, lidar com a falta de interesse dos alunos é, atualmente, o maior desafio dos professores, uma vez que eles concorrem com as mais diversas formas de entretenimento disponíveis, desde a televisão até o videogame e a internet. Quanto ao uso dessas novas tecnologias em sala de aula e para a realização de trabalhos escolares, a professora pondera.

“Fica mais fácil para eles tirarem dúvidas, pesquisarem sobre o assunto, mas muitos só copiam e não leem; para mim, o melhor material didático ainda é a competência do professor”, defende. Já para Juliana, a tecnologia contribui porque os alunos mais novos, com os quais ela trabalha, nasceram na era digital e, quando os professores manuseiam corretamente esses recursos, conseguem fazer com que o aluno se identifique mais com o conteúdo. Para ela, no entanto, faltam investimentos na formação dos professores.

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“A busca por índices não pode superar a qualidade”, ressalta. A jovem professora também destaca o afastamento e a desestruturação das famílias como fatores que dificultam a atividade de educar. O quadro aparentemente difícil não parece desencorajar essas duas mulheres que elegeram ensinar como missão de vida. “Tem muitos problemas, mas a profissão vale a pena pela relevância que tem na formação do pensamento crítico das crianças e jovens”, diz Juliana. “Se eu tivesse que começar novamente, começaria como professora”, garante Rosa.

DESEJOS
Neste 15 de outubro, Dia do Professor, as duas educadoras de Apucarana têm desejos comuns. Para a professora Juliana Martins, o reconhecimento social tão desejado pela classe só virá quando por compreendido o potencial que esse profissional tem nas mãos: o de formar pessoas para construir o futuro do país, do estado e da cidade.

A professora Rosa Michelan ressalta que as reivindicações da classe vão muito além da melhoria salarial, chegando ao respeito e dignidade com o professor. “É isso que todo professor merece, mas é muito difícil receber”, lamenta.

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