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Apucaranenses são acusados de comandar esquema de pirataria

O apucaranense Sebastião Rubslei Vilas Boas, 49, e o filho dele, Bruno, foram presos no final de semana em Manaus (AM), durante a Operação Centro Seguro. Segundo a polícia, eles são suspeitos de comandar esquema de pirataria (falsificação de produtos) que

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.08.2013, 13:27:00 Editado em 27.04.2020, 20:25:34
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O apucaranense Sebastião Rubslei Vilas Boas, 49, e o filho dele, Bruno, foram presos no final de semana em Manaus (AM), durante a Operação Centro Seguro. Segundo a polícia, eles são suspeitos de comandar esquema de pirataria (falsificação de produtos) que sonegava R$ 20 milhões por mês. Pai e filho foram soltos no domingo. Sebastião Rubslei Vilas Boas, que durante muitos anos comprava e revendia veículos em Apucarana, é apontando pela Polícia Civil (PC) como chefe de um esquema mafioso que introduz produtos piratas, principalmente roupas, no Centro de Manaus e obriga comerciantes de galerias a venderem a mercadoria. Cerca de 47 mil peças piratas foram apreendidas. Rubslei, no entanto, nega acusações e diz ser uma pessoa honesta e humilde.

Os prédios utilizados para a venda ilegal foram lacrados por não possuírem registros em órgãos municipais e estaduais e nas concessionárias Eletrobrás Amazonas Energia e Manaus Ambiental. Sebastião e o filho, Bruno Cordeiro Miranda Vilas Boas, suspeito de praticar os mesmos crimes do pai, foram soltos no domingo por meio de um alvará de soltura expedido pelo juiz plantonista Genesino Braga Neto, da 10ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas, que não exigiu o pagamento de fiança.

Outras cinco pessoas envolvidas em esquemas mafiosos menores também foram presas e já receberam alvará de soltura. As investigações sobre a prática dos crimes vêm sendo realizadas há dois anos, desde a primeira denúncia recebida pela delegada Márcia Chagas, titular da Seccional Sul que coordenou toda a investigação, de que comerciantes de galerias localizadas na área central de Manaus eram ameaçados a revender os produtos piratas. Segundo ela, as ameaças eram de que os trabalhadores seriam expulsos e não poderiam voltar a trabalhar na área ou mortos.

Sebastião e o filho foram presos na galeria BBC, na Rua Marechal Deodoro, onde segundo a delegada, ele atuava como dono e ameaçava os comerciantes. No entanto, o suspeito não possui nenhum bem registrado em seu nome. Um caseiro da família era utilizado como laranja. “Ainda estamos investigando se ele é apenas um braço dessa máfia ou se é quem comanda toda essa ação em outros dois estados”, disse Márcia, sobre as investigações da Polícia dos Estados do Paraná e do Ceará sobre Sebastião. Segundo Márcia, os produtos piratas vêm da cidade de Apucarana, no Paraná, que é o estado chefe em produção e fabricação e tecidos no Brasil.

Isso explica ainda a qualidade dos produtos que enganava consumidores e produtores, segundo explicou a delegada. Os vendedores não foram presos e nem devem ser indiciados porque as investigações provaram que estes eram vítimas de coação e ameaça. Ainda de acordo com a delegada, Sebastião mora em um condomínio de luxo localizado na Avenida Efigênio Salles e o filho possui um Porsche GT3 avaliado em R$ 700 mil.

“Eles frequentam as melhores festas e possuem os melhores veículos mantendo um mercado ilegal na cidade”. “Temos isso em todas as partes do Centro, e vamos derrubar essas pessoas que são relativamente menores nesse meio por meio das investigações”, destacou o delegado-geral adjunto Mário Aufiero ao falar que considera que o primeiro grande passo já foi dado com a prisão de Sebastião que a polícia acredita ser quem comanda. Aufíero garantiu que a polícia já possuiu outros nomes sendo investigados.

Cerca de 10 toneladas de mercadorias entre blusas, calças, camisas, calças, sapatos e roupas íntimas foram apreendidas durante a Operação, totalizando aproximadamente 47 mil peças. No total, em todo o Centro foram vistoriadas seis estabelecimentos. Duas galerias, a BBC e a Baré, foram lacradas totalizando um número de 30 lojas. Uma fábrica clandestina de produtos ilegais também foi fechada. Sebastião e Bruno devem responder por crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, de acordo com Aufíero. O restante do grupo será indiciado pelos mesmo crimes. As informações são de matéria da jornalista Lívia Anselmo, do portal@d24am.com

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