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Funcionários raspam cabeça para apoiar colega

Uma iniciativa de funcionários da CCR Rodonorte em Mauá da Serra é um exemplo de que um simples gesto pode fazer a diferença até nas situações mais dolorosas. Percebendo o constrangimento de um colega que perdeu os cabelos durante o tratamento de um linfo

Da Redação

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 Funcionários da CCR Rodonorte rasparam cabelo para confortar colega
Icone Camera Foto por Sérgio Rodrigo
Funcionários da CCR Rodonorte rasparam cabelo para confortar colega
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.07.2013, 13:36:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:20
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Uma iniciativa de funcionários da CCR Rodonorte em Mauá da Serra é um exemplo de que um simples gesto pode fazer a diferença até nas situações mais dolorosas. Percebendo o constrangimento de um colega que perdeu os cabelos durante o tratamento de um linfoma, o grupo resolveu também ficar careca em solidariedade. A ideia tem ajudado a tornar mais leve a recuperação do trabalhador, que já perdeu familiares para a doença.
A parte dramática da história começou em maio, quando um exame diagnosticou um linfoma na axila do agente de monitoramento Noel Ciza Rosa, 44 anos, um dos mais antigos funcionários do “Posto Mauá”, da BR-376. Efeito colateral da quimioterapia, tratamento indicado ao seu tipo de câncer, seus cabelos começaram a cair na primeira sessão.
No trabalho, os colegas perceberam o baque em seu comportamento. Alguma coisa precisava ser feita. É aí que começa a parte motivadora. “Vi que ele estava bastante constrangido e pensei: se a gente raspar a cabeça talvez ele fique mais a vontade”, lembra Valdecir Felix, 40 anos, supervisor de interação, que sugeriu a medida aos outros funcionários. “Passamos 12 horas por dia juntos, às vezes, até mais tempo do que nossos parentes. Então, além de colegas, somos da mesma família”, justifica.

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No começo, pouca gente aderiu à proposta. Mas, com o passar dos dias, a iniciativa solidária se propagou como um ‘viral’ pela empresa e, hoje, já são pelo menos 31 ‘carequinhas’ trabalhando no trecho da BR-376. O socorrista Marcos José de Souza é um deles. “Quando soube da situação, topei na hora. Como não poderia ajudar com dinheiro, considero essa uma atitude concreta de amizade”, classifica. Única mulher da base, a socorrista Izabel Cristina de Miguel, 29 anos, não raspou a cabeça, mas fez questão de dar sua contribuição. “Fui eu quem cortou os cabelos de algumas pessoas”, revela.

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